A resposta é sim. Seu avô acha que alguém ainda pode paquerá-la.
Para entender o motivo leia outras quatro páginas neste site:
A origem do pensamento, A origem do amor, A origem do vício e A origem do ciúme.
Após esta leitura você já deve ter entendido a origem do ciúme, e que ele está no roubo de seus pensamentos. E já entendeu que seus pensamentos tem a origem fora de você, mas ainda não conhece um segredo que vamos adiantar um pouco p'ra você: qual é a natureza do pensamento.
Platão, um dos maiores filósofos da antigüidade conhecia muito bem não só a origem dos pensamentos, o que já revelamos. Mas também a natureza dos mesmos.
A natureza dos pensamentos, ou seja, como ele é realmente, assunto que abordaremos posteriormente, se quisermos dar-lhe consistência, é de forma sonora. E está incluída no impressionante mundo das idéias que Platão tentava demonstrar em suas obras.
Esta idéia, de forma sonora, ou musical, é uma das formas com que foi criada a sua avó, ou seja, ela tem uma forma igualzinha a idéia que a criou. E como é de natureza sonora, a música interna que toca nas células dela, que são as mesmas que observamos em A Origem do Amor, estarão para sempre tocando da mesma forma.
Quando a gente se apaixona, como aconteceu com seu avô, se apaixona pela alma, ou seja, pela natureza de sua alma, que é de origem musical.
Como seu avô é apaixonado até hoje por ela, ele não está ligado a ela pela matéria, que já envelheceu, mas pela música de sua alma que ela emite até hoje.
Seu avô continua ouvindo esta música maravilhosa que a sua avó produz, a mesma que sua alma toca desde que ala nasceu, ou melhor, ele a vê com os mesmos olhos de sessenta anos atrás, quando a conheceu. Ela ainda tem a mesma beleza que para ele será eterna. Você só vai compreender isto quando se apaixonar também. Por isso se diz que o amor é cego. É cego apenas para quem não vê.
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