segunda-feira, 11 de abril de 2011

SEGUNDO PAULO COELHO:

Temos 2 grandes problemas : 1] saber quando começar 2] saber quando parar

VICINAL RAIMUNDO MAIOLINI-PRESIDENTE PRUDENTE

Os graves problemas enfrentados pelos usuários da estrada vicinal Raimundo Maiolini, que liga a zona norte de Presidente Prudente e os distritos de Montalvão, Eneida, Floresta do Sul e Ameliópolis à Alta Paulista, só encontrarão uma solução quando os governantes municipais e estaduais começarem a ser responsabilizados pelos danos sofridos pela população. A rodovia é extremamente precária. Como se não bastasse, está abandonada pela Prefeitura de Presidente Prudente e pelo DER (Departamento de Estradas de Rodagem) – um órgão do governo do Estado de São Paulo –, que se revezam na tarefa de desprezar o patrimônio público e, mais do que isso, as vidas colocadas em risco todos os dias por quem precisa trafegar pelo local. É inconcebível que Estado e município, DER e Prefeitura, permitam que a situação na Raimundo Maiolini se deteriore a cada dia. Quantas vidas precisarão ser ceifadas até que DER e Prefeitura tenham a consciência da falta de segurança na vicinal? O drama das pessoas que encaram a Raimundo Maiolini é o triste retrato do abandono. Além da insegurança proporcionada à vida dos usuários, o descaso da Prefeitura e do Estado com a Raimundo Maiolini impede o desenvolvimento de uma vasta região ao norte do território do município de Presidente Prudente e sua interligação com a Alta Paulista. Esta região ao norte compreende a maior parte do território municipal. Mas está esquecida pela Prefeitura e pelo Estado. Enquanto ao sul a cidade recebe pesados investimentos públicos e privados, ao norte sobram promessas políticas vazias e miséria. As perspectivas de desenvolvimento ao norte de Presidente Prudente são grandes. Além de uma ampla quantidade de terras a serem exploradas, o norte concentra a maior parte da produção rural do município. É lamentável tamanho desperdício, com prejuízo à geração de emprego e renda para a população. Não há o que justifique o comportamento deplorável da Prefeitura e do Estado, que fogem das suas responsabilidades sobre a vicinal Raimundo Maiolini

SANTIAGO-CHILE

Mistura do velho e do novo e grande
hospitalidade dos moradores


Uma metrópole organizada, com fama de ser uma das melhores capitais da América do Sul para se viver. Quer mais? Vinhedos e pistas de esquis para conhecer e desfrutar em seus arredores. Esta visão conhecida da capital do Chile faz sentido. Bem planejada urbanisticamente e localizada aos pés dos Andes, Santiago mostra que nem toda metrópole está fadada a ser sinônimo de caos e má qualidade de vida. No entanto, não é apenas isso que faz com que o turista se encante com a cidade. A educação dos seus cidadãos, a mistura do velho e do novo presente em sua arquitetura, sua efervescência cultural -nos bairros boêmios, museus e centros culturais- e a beleza de cidade fincada no vale do rio Mapocho fazem de Santiago um destino turístico obrigatório na América do Sul. Sem dúvida, a imagem que se tem de Santiago é de que se trata de um destino turístico para o inverno. Mas, apesar das estações de esqui monopolizarem a cabeça do visitante brasileiro quando se pensa na cidade, há inúmeras outras coisas a se fazer dentro da capital e até em seus arredores durante o verão: desde visitar vinhedos seculares, piscinas térmicas nos Andes ou o Cajon (Cânion) de Maipo até passeios por museus, parques e pelo Mercado Central. Santiago atualmente possui 5,5 milhões de habitantes. Localizada em um vale, é cercada por duas cadeias de montanhas -a leste, a Cordilheira dos Andes, e a oeste, a Cordilheira de La Costa-, e cortada pelo rio Mapocho, afluente do rio Maipo, um dos maiores da região. A cidade é sede do Poder Executivo do Chile, localizado mais precisamente no Palácio de La Mondeda, centro da cidade. Por trás de sua bela arquitetura neoclássica, há a lembrança de fatos históricos do Chile, como o suicídio de Salvador Allende (1908-1973) e o bombardeio dos militares durante o golpe de 11 de setembro de 1973.