segunda-feira, 20 de junho de 2011

ORIGEM DA FESTA JUNINA:


Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
 Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  
Festas Juninas no Nordeste 
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas. 
Comidas típicas 
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 
Tradições 
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

OBRAS DO SR.LUIZ ANTONIO NOS ALTOS DO MOURA

Nascido no Alto do Moura em 1935, contemporâneo de Vitalino, trabalha junto com sua esposa. Seus trabalhos são baseados em profissões, maquinas, automóveis e também no cotidiano do nordestino










ALTOS DO MOURA-PE








Entre tantos artistas do Altos do Moura dois pra mim se destacam pelas suas esculturas de barro,Altos do Moura  é conhecida como capital mundial do artesanato de argila e entre estes escultores estão o Mestre Galdino e o sr Luiz Antonio conhecido com seo Luiz Antonio.
Pernambucano, nasceu em 08 de abril de 1958 no Alto do Moura em Cauaru-PE.
Filho de ceramistas, sobrinho do Mestre Manoel Galdino e contemporâneo do Mestre Vitalino, aprendeu desde cedo a técnica da arte no barro. Aos oito anos de idade, Luiz Galdino já dava seus primeiros passos no ofício, ajudando sua mãe na confecção de jarras e utensílios. Observador e criativo, aos doze já reproduzia com perfeição figuras típicas do seu ambiente cultural. Inquieto e detalhista, o artista encontrou no perfeccionismo a melhor forma de expressar esse dom artístico. Um artista dinâmico, de estilo arrojado e contemporâneo. Insere sua marca pessoal, o colorido e a expressividade da arte figurativa, com presteza, fugindo do estereotipo. Hoje, aos 52 anos de idade já é um mestre no assunto e conduz uma postura estética que contagia e ajuda a produção artesanal do Alto do Moura. Nos últimos anos dedica-se a produção de peças que explora o universo feminino com sensibilidade e requinte, retratando a sensualidade da mulher brejeira do interior do nordeste - geralmente exposta em traços famélicos - num colorido vibrante e alegre ,algumas obras do Mestre Galdino




CARUARU-PE









Caruaru é um município brasileiro do estado de Pernambuco. Cidade mais populosa do interior do estado, localiza-se na região do Agreste e devido à sua importância regional, também é conhecido por seus habitantes como Capital do Agreste e a Princesinha do Agreste.
Distante 130 km do Recife, Caruaru é conhecida nacionalmente pelos festejos juninos, por isso também é chamada de A Capital do Forró. A festa de São João, dura 30 dias e toma o mês de junho inteiro, por vezes até adentrando os meses de maio e julho.
Tem uma população residente (2010) de 314.951 habitantes, que vivem numa área territorial de 921 quilômetros quadrados
As terras que hoje constituem o município de Caruaru eram primitivamente uma fazenda de gado, pertencente à família Nunes dos Bezerros. Este nome deve-se à proximidade da fazenda com a paróquia dos Bezerros. Acredita-se que esta família descende dos primitivos concessionários das terras concedidas como sesmaria.
Com a família Nunes vivia um casal de órfãos. Um deles, José Rodrigues de Jesus, apossou-se da parte que lhe cabia na herança, estabelecendo-se no local denominado Caruaru. Ali construiu uma capela, dedicada a Nossa Senhora da Conceição. O povoamento da região iniciou-se no entorno desta capela. Em 1846, o Frei Euzébio de Sales, Capuchinho proveniente da Penha, iniciou a construção da Igreja Matriz, hoje Catedral. A capelinha foi reconstruída por duas vezes, sendo a última reconstrução em 1883.
A localização geográfica favoreceu o desenvolvimento local, por ser a região passagem obrigatória de transporte de gado do sertão para o litoral e de mascates em sentido inverso.
Em dezembro de 1895, foi inaugurada a estação ferroviária da "Great Western" que ligou Caruaru ao Recife, que consolidou o desenvolvimento local. Nesta época, já era famosa a feira de Caruaru

CARUARU SEMPRE É UMA GRANDE ALEGRIA, ESTAR NO AGRESTE PERNAMBUCANO E CONHECER A HISTÓRIA DE CARUARU E SUAS BELEZAS É UMA RECORDAÇÃO ENORME .QUANTA SAUDADE DE  VER AQUELA POPULAÇÃO AGITADA NAS RUAS, PASSEANDO  PELA MAIOR FEIRINHA A CÉU ABERTO DO MUNDO ONDE SE ENCONTRA DE TUDO.A RODOVIA QUE LEVA ATÉ CARUARU HOJE TODA DUPLICADA TE LEVA A UMA PAISAGEM LINDISSIMA E O QUE ERA SECO HOJE PREVALECE O VERDE E SE TORNOU MUITO FORTE A AGRICULTURA NUMA REGIÃO ONDE FOI TANTOS ANOS CASTIGADA PELA SECA TROUXE O PROGRESSO E CRESCIMENTO. A MAIS OU MENOS 4 KILOMETROS DO CENTRO SE LOCALIZA O ALTOS DO MOURA CONHECIDO MUNDIALMENTE PELA PRODUÇÃO DAS ESCULTURAS DE ARGILA E A MAIS OU MENOS 13 KM O LOCAL ONDE SE FAZ A MAIS LINDA ENSENAÇÃO DA PAIXÃO DE CRISTO DO PAÍS.



SÃO JOÃO- O MAIOR SÃO JOÃO DO MUNDO

O “Maior São João do Mundo”
Talvez o melhor exemplo do crescimento e importância que o São João vem adquirindo na região nordeste possa ser expresso pela festa de Caruaru, em Pernambuco, que compete pelo título de “Capital do Forró” com Campina Grande, na Paraíba. Caruaru retém, atualmente, o mais conhecido São João do Brasil, embora, se diga que em grandeza está ao lado do de Campina Grande. Os caruaruenses não concordam com isso:
 
 
Toda a infra-estrutura da festa em Caruaru denota que ela se prepara para ser uma nova fonte de renda da cidade, talvez a principal, logo depois das famosas feiras que durante a festa se incorporam a ela. Localizada às margens da BR 232 e distante 132 quilômetros da capital pernambucana, Caruaru é internacionalmente conhecida pela sua feira de artesanato, produtos típicos e, atualmente, pela sua festa de São João. Com pouco mais de 250 mil habitantes, um clima ameno, inesperado para a região, e uma população tida como bastante acolhedora, é a cidade líder na região e um dos mais importantes centros de atividade econômica e cultural do interior nordestino. Lá se encontra o que a UNESCO reconhece como “o maior centro de artes figurativas das Américas” - O Alto do Moura - uma comunidade com mais de mil artesãos que representam no barro o dia-a-dia do homem nordestino, divulgando até mesmo no exterior a arte iniciada há quase um século por Mestre Vitalino e vendida na feira de Caruaru e no próprio Alto do Moura.
Durante todo o mês de junho, noite ou dia, os acordes das sanfonas, dos triângulos e das zabumbas, arrastam milhares de pessoas de todo o país ao longo das ruas, nas palhoças e palhoções e por todo o pátio de eventos. São mais de duzentas ruas ornamentadas com bandeirinhas e balões para o forró e o passeio das quadrilhas.
Reunindo pequenas feiras, algumas delas de destaque nacional como a Feira do Gado, a rica Feira de Artesanato, a curiosa e famosa feira do Troca-Troca ou ainda a preciosa Feira de Antigüidades, Caruaru tem a fama de “maior reunião brasileira de folclore”. E há alguns anos, durante o mês de junho, Caruaru se torna um gigantesco arraial.
Toda uma cidade cenográfica foi criada, visando trazer para o centro de Caruaru o “clima da roça”. Toda a cidade cenográfica é enfeitada para receber os turistas que começam a chegar nos lotados “trens do forró”, vindos de Recife para dançar quadrilha e participar da festa que não pára durante todo o mês de junho.
O Trem do Forró é uma das maiores atrações da festa. Ele parte de Recife, percorrendo diversas cidades onde novas pessoas vão entrando e se integrando à festa dentro do trem. No interior do Trem o forró não para de ser tocado, dançado e cantado e todos os vagões são animados por bandas. A partir da entrada do município, no distrito de Gonçalves Ferreira, até a parada final, as pessoas que ficam próximas à linha férrea, formam um verdadeiro cordão humano acenando para os passageiros do Trem durante os 130 quilômetros que separam Recife de Caruaru.
Todo começo de tarde de sábado e domingo de junho, centenas de pessoas esperam pelos turistas do Trem na estação da RFFSA em Caruaru. A cada viagem mais de 600 turistas chegam a Caruaru e a festa fora do Trem, que começa na estação ferroviária, parte para o “Pátio de Eventos Luiz Gonzaga”. Enquanto o Trem do Forró faz a festa para os caruaruenses, estes recepcionam os turistas que chegam, comparecendo em massa e proporcionando animação e calor humano característicos da terra. Ao todo chegam em Caruaru, em junho, dez Trens do Forró, ou seja, seis mil pessoas apenas por via ferroviária.
O próximo momento da festa, depois da chegada do Trem, é o forró dançado no Pátio de Eventos, constituído de uma grande área para shows e da Vila do Forró, a cidade cenográfica. A área dos shows possui um grande palco de 800 m2, que possibilita ao público assistir às atrações musicais de qualquer ponto do Pátio. Durante todo o tempo em que acontecem os eventos, um locutor explica, em inglês, francês e português, os acontecimentos da festa, orientando também os turistas.
Na Vila do Forró tenta-se reproduzir, para que os visitantes possam conhecer e vivenciar, o clima e cultura material de uma “verdadeira cidade do interior” em tempo de festa na menor das cidades. A Vila é uma réplica de um arruado, com casas simples e coloridas, posto bancário, posto dos Correios, delegacia, sub-prefeitura, mercearia, igrejinha, forrós pé-de-serra e restaurantes. Entre as casas, há a casa da rainha do milho, da rezadeira, da parteira, da rendeira, de apresentação de mamulengos e outras personagens do interior. São 1.500 m2 de área cenográfica construída para oferecer, durante o ano todo, um pouco do São João de Caruaru aos turistas, embora a festa mesmo só aconteça em junho. Para a construção da Vila do Forró foram pesquisados nos povoados da zona rural da região os traços arquitetônicos e as cores utilizadas pelos pedreiros, “sem orientação acadêmica” conforme os organizadores afirmam. Algumas casas da Vila , por esta razão, não possuem reboco.
A Vila do Forró tem, inclusive, “habitantes”. Atores encenam, de forma bem humorada, o cotidiano de personagens típicos da região como o padre, as beatas, a parteira, o soldado de polícia, o poeta, o prefeito e a primeira-dama, entre outros. O Coronel Ludugero e sua amada Filomena são personagens de destaque na Vila. Estes personagens passeiam pela Vila do Forró e pelo Pátio de Eventos como se fossem reais. Os turistas que vão à Vila do Forró participam, portanto, de uma especial encenação teatral interativa que é mais uma das diferenciadas atrações do São João da “Capital do Forró”.
Outra atração muito popular do São João de Caruaru é a “Caminhada do Forró”, que sai do Pátio de Eventos no dia 9 de junho e é um dos grandes momentos dos festejos juninos de Caruaru. Verdadeira procissão dançante, cantante, de alegria, a caminhada tem como destino final o Alto do Moura, local onde viveu Mestre Vitalino.
 

FESTA DE SANTO ANTONIO:

A primeira das festas do ciclo junino é a de Santo Antônio. A véspera deste dia, significativamente, foi escolhida oficialmente como Dia dos Namorados, no Brasil. O culto de Santo Antônio é, como o de São João, herança portuguesa. Sendo um santo português, nascido em Lisboa, era também um dos mais populares e cultuados tanto em Portugal quanto no Brasil-Colônia. Segundo os portugueses, a ação de Santo Antônio era fundamental na guerra e seu nome funcionava como arma contra perigos imbatíveis. No Brasil seu papel de militar foi importante, também, dadas as inúmeras guerras e revoltas durante as quais era invocado. E tanto fez ao lado das forças armadas brasileiras que recebeu patente e mesmo soldo em várias companhias do exército brasileiro. Recebeu ainda, por esta razão, o apoio dos militares, com dinheiro e prestígio, às suas igrejas, obras e festas. É incontável o número de homenagens a Santo Antônio, igrejas construídas em seu louvor, nomes de ruas, praças, pessoas etc., na história e geografia brasileiras.
Atualmente Santo Antônio já não é mais cultuado como militar e sim como casamenteiro e deparador de coisas perdidas. Cascudo (1969) cita um trecho de um sermão do padre Antônio Vieira no Maranhão, em 1656, em que são relevados os maravilhosos poderes deste santo na resolução de vários problemas da vida humana:
Segundo Gilberto Freire (1995) a escassez de portugueses na colônia sublinhou o valor do casamento ou mesmo da procriação (com ou sem o casamento), o que tornou populares os santos padroeiros do amor, da fertilidade, das uniões e instaurou uma grande tolerância para com toda espécie de reunião que resultasse no aumento da população no Brasil. Estes interesses abafaram não apenas os preconceitos morais como os escrúpulos católicos de ortodoxia.
Assim, os grandes santos nacionais tornaram-se, à época, aqueles aos quais a imaginação popular atribuía milagrosa intervenção capaz de aproximar os sexos, fecundar mulheres e proteger a maternidade, como Santo Antônio, São João, São Pedro, o Menino Jesus, N. Sra do Bom Parto etc.. A crença de que Santo Antônio se “devidamente” invocado, perturbado com pedidos de todo tipo e até mesmo “torturado”, arranja casamento mesmo para a mais sem graça das moças é muito difundida, e é esta a qualidade mais prezada do santo durante as festas juninas. São João também já teve estas funções e também São Gonçalo (que continua sendo invocado com esta finalidade através de danças, no interior do Brasil) como mostra Freire:
Atualmente comemora-se Santo Antônio do mesmo modo que se comemora São João e São Pedro embora as intenções das festas sejam diferentes. E apesar da religiosidade envolvida, a maior atração, que faz com que todos se reúnam (mesmo os não-católicos) para comemorar as festas juninas são, de fato, as fogueiras, batatas-doces assadas, canjica, quentão, milho verde assado, pipocas, quadrilhas, bumbas-meu-boi, simpatias, fogos de artifício, bombinhas e brincadeiras, enfim, toda a alegria que envolve estas festas. Talvez porque no Nordeste, ainda se mantêm rígidos padrões de comportamento, quebrados temporariamente durante as festas juninas quando, “salvo chuva e salvo engano, a satisfação é geral”.

FESTA JUNINA - VOCE SABE O SIGNIFICADO ?

Três santos são efusiva e intensamente comemorados em junho, em todo o Brasil, desde o período colonial: Santo Antônio, São João e São Pedro. No nordeste brasileiro principalmente, estes santos são reverenciados e pode-se dizer que a importância destas festas, para as populações nortista e nordestina, ultrapassa a do Natal, principal festa cristã, e que elas são, historicamente, o evento festivo mais importante destas regiões, tanto cultural como politicamente.
Acredita-se que estas festas têm origens no século XII, na região da França, com a celebração dos solstícios de verão (dia mais longo do ano, 22 ou 23 de junho), vésperas do início das colheitas. No hemisfério sul, na mesma época, acontece o solstício de inverno (noite mais longa do ano). Como aconteceu com outras festas de origem pagã, estas também foram adquirindo um sentido religioso introduzido pelo cristianismo, trazido pela igreja católica ao Novo Mundo.A comemoração das festas juninas é certamente herança portuguesa no Brasil, acrescida ainda dos costumes franceses que a elas se mesclaram na Europa.
O ciclo das festas juninas gira em torno de três datas principais: 13 de junho, festa de Santo Antônio; 24 de junho, São João e 29 de junho, São Pedro. Durante este período, o país fica praticamente tomado por festas. De norte a sul do Brasil comemoram-se os santos juninos, com fogueiras e comidas típicas.
É interessante notar que não apenas o dia, propriamente dito, mas todo o mês, é considerado como tempo consagrado a estes santos na região e, principalmente, as vésperas , que é quando se realizam os sortilégios e simpatias, a parte mágica da festa típica do catolicismo popular. Inúmeras adivinhações a respeito dos amores e do futuro (com quem se vai casar, se se é amado ou amada, quantos filhos se vai ter, se se vai morrer jovem ou ganhar dinheiro etc.) são feitas nas vésperas do dia dos santos, em geral de madrugada.