quinta-feira, 21 de junho de 2012

Chuvas causam destruição e deixam vias interditadas em Londrina

No terceiro dia seguido de chuva, Londrina já acumula estragos. Várias vias foram interditadas, famílias ficaram desabrigadas e o Lago Igapó chegou a transbordar, assim como aconteceu em outubro do ano passado.
Somente nesta terça-feira (19), o Instituto Tecnológico Simepar registrou 194 mm de chuvas, quando a média histórica de junho é de 96 mm. Em 19 dias, foram 294 mm, valor muito acima da quantidade esperada para o mês inteiro.
A técnica em meteorologia, Vanessa D´Ávila, afirmou que ainda são aguardadas chuvas fracas para esta quarta (20) e quinta-feira (21). O mau tempo causou o fechamento do Aeroporto Governador José Richa, que já não opera há mais de 36 horas.
O Parque Arthur Thomas, na zona sul, precisou ser interditado para visitação em virtude dos estragos. As pontes do Jardim Sabará e Jardim Avelino Vieira, na zona oeste, foram danificadas e o tráfego para veículos está prejudicado.
A Rua Almeida Garret, próximo ao Lago Igapó, chegou a ser inteditada em virtude do transbordamento das águas nesta terça-feira (19). Na manhã desta quarta-feira (20), carros já conseguiam passar pela via. Em muitas vias, os motoristas já notam o aumento dos buracos.
O prefeito de Londrina, Barbosa Neto, em entrevista coletiva disse que cancelou a agenda de viagens para acompanhar os danos. "É um momento de alerta. Precisamos ter cautela, mas também preocupação. As famílias que estiverem desabrigadas podem se dirigir ao Moringão. O ginásio ficará à disposição da população, com colchões, água potável e todas as condições", colocou.
Na manhã desta quarta-feira (20), um homem ficou ilhado no Ribeirão Cafezal, na zona sul de Londrina. Por volta das 8h, o Corpo de Bombeiros fazia o resgate da vítima, que conseguiu subir em cima de um automóvel.

Porecatu


lago Igapó

Chuvas nesta semana estão trazendo grandes prejuizos a nossa região e todo norte do Paraná

Joyce Carvalho
Direto de Curitiba
A prefeitura de Londrina, na região norte do Paraná, decretou nesta quarta-feira situação de emergência em virtude dos prejuízos acumulados pelas chuvas fortes dos últimos dias. Não há registros de desabrigados, mas foram detectados alagamentos, rachaduras em imóveis e danos em 27 escolas.
A barragem do lago Iapó não suportou a quantidade de água, o que causou alagamentos em algumas vias da cidade. Também por causa do mau tempo, incluindo forte neblina, há três dias o Aeroporto Governador José Richa está fechado para pousos e decolagens. Somente nesta quarta-feira foram cancelados 12 voos até o início da tarde.
De acordo com o Instituto Tecnológico Simepar, entre o dia 1º de junho e ontem, choveu entre 200 mm e 315 mm em algumas localidades da região norte do Paraná. As chuvas causaram prejuízos em estradas rurais. Além disso, seis rodovias estaduais estão interditadas em função de queda de barreiras ou alagamentos depois de rios e lagos transbordarem. As estradas afetadas são as PRs 090, 151, 431, 439, 450 e 650, que possuem trechos fechados para a circulação de veículos.
A BR-153 está interditada próximo ao município de Conselheiro Mairinck por alagamento e queda de barreira. Na cidade de Bandeirantes, a BR-369 está parcialmente fechada por causa de um deslizamento.
A Defesa Civil Estadual informou que 15 cidades paranaenses foram afetadas pelas chuvas dos últimos três dias, atingindo 51 mil pessoas. São 86 desalojados e 790 desabrigados, principalmente nas cidades de Bandeirantes e Jataizinho.
As chuvas dos últimos dias em todo o Paraná também contribuíram para o grande volume de água nas Cataratas do Iguaçu, tradicional ponto turístico no oeste do Estado. A vazão já está cinco vezes acima do normal, ultrapassando 8 milhões de l por segundo. A administração do parque está monitorando o nível de água para permitir ou não a visitação nas passarelas.


Lagoa Igapó -


Porecatú

domingo, 17 de junho de 2012

DICAS DE VIAGENS -

Amigos, hoje lendo o yahoo vi uma matéria que sempre me atentei e tomei todos os cuidados e hoje saiu uma matéria que vou publicar aqui no Blog

Os cuidados com a saúde nos Motéis e por que não Hotéis:

Você já pensou nos riscos que um quarto de motel pode representar para sua saúde? Quando a temperatura esquenta, pouca gente pensa nisso. Mas o risco de contrair, principalmente, uma doença sexualmente transmissível DST existe. Para se ter ideia, alguns vírus, como o HPV, por exemplo, podem sobreviver por até sete dias em uma superfície. ?Se os cuidados com a higiene não estiverem totalmente alinhados, as chances de contaminação são enormes. Banheiras e lençóis podem guardar uma grande quantidade de vírus, que podem gerar desde problemas mais simples como a candidíase até os mais sérios como o HPV ?, explica o médico mastologista do Hospital A.C.Camargo, Levon Badiglian Filho.

O administrador de empresas Renato conta que pode comprovar como a má higienização de um estabelecimento é capaz de provocar danos ao organismo. "Um dia depois de passar a noite em um quarto de motel comecei a sentir coceiras na região genital. Fiquei quase uma semana sofrendo com o problema, sem saber o que estava acontecendo. Depois de uma consulta com o urologista, descobri que havia contraído chato (uma espécie de piolho que se fixa nos pelos pubianos)". 
De acordo com o professor Antonio Carlos Morilha, especialista do Guia de Motéis e colaborador da revista Moteleiro, os cuidados com o quarto do motel devem ser colocados em primeiro plano. "As toalhas devem ser esterilizadas e todo o quarto deve ser desinfetado, como banheiras, sauna e cadeiras. Assim, os riscos de contaminação são nulos e os adeptos podem ficar tranquilos", explica. "O cliente que perceber algo errado deve informar imediatamente a recepção, além de se informar sobre todos os cuidados com a higiene do motel".

Raio-X do quarto

De acordo com o médico do A.C. Camargo, a primeira atitude é prestar atenção nos pequenos detalhes do lugar que você frequenta. "Fazem parte das medidas de segurança procurar estabelecimentos que apresentem o mínimo exigido de condições higiênicas, observar a aparência da fachada externa (que pode dizer muito sobre o ambiente interno), além de desconfiar de preços muito baixos", explica Levon. Outros sinais podem estar invisíveis aos olhos, por isso que os cuidados devem ser redobrados. "Devemos analisar todos os objetos que entrem em contato com a mucosa e principalmente com os órgãos genitais. Principalmente, aqueles que sejam de difícil esterilização, como banheiras e bancos, já que muitos vírus e bactérias causadores de doenças são bastante resistentes", diz o mastologista. "Alguns micro-organismos sobrevivem em superfícies inertes e secas por um longo período de tempo, como o gonococo (causador da gonorreia), que permanece ativo de 1 a 3 dias e o HPV, até 7 dias" .

Há quem prefira levar para o motel um pouco de álcool para desinfetar o local como forma de se precaver. Mas será que essa é a solução mais indicada? "O álcool em gel a 70% é ótimo para eliminar qualquer vestígio de vírus. Mas, vale lembrar que essa é obrigação dos estabelecimentos, e se a pessoa faz isso é por que não confia no padrão de limpeza do motel", explica o mastologista.

Os campeões de contaminação

Banheira: marcas de ferrugem ou de manchas são sinais de má higiene. A melhor opção é não usar e desistir do estabelecimento.

Assento sanitário: existem motéis que apresentam um lacre de higienização; esses são os mais confiáveis. Mesmo assim, observe se houve a limpeza, caso contrário, avise a recepção e procure outro lugar.

Toalhas:
as toalhas devem ser brancas e não podem apresentar nenhum indício de manchas. Prefira os estabelecimentos que usem o processo de esterilização e mande as toalhas ensacadas individualmente.

Lençol: mesmo uma manchinha pequena indica que a limpeza não foi realizada da maneira correta. Se a sujeira ainda está lá, os vírus também podem estar.

Piscina: antes de mergulhar, preste atenção na cor e no cheiro da água. Qualquer fator incomum precisa ser levado em consideração.

Cadeiras: os bancos e cadeiras precisam estar limpos e secos, e mesmo se tudo estiver em ordem prefira colocar a toalha antes de sentar-se

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