terça-feira, 7 de junho de 2011

VULCÃO -

Tenho acompanhado as noticias da erupção  do vulcão  Puyehue no Chile na região da fronteira com Argentina , nesta região na cordilheira dos Andes é bastante comum e possui um grande número de vulcões,em 2007 um dos maiores vulcões da América do Sul entrou em erupção fechando por mais de 60 dias varios Aeroportos da Argentina e do Chile.Neste ano tive muita sorte pois havia planejado minha viagem a Bariloche para dia 19 de Agosto e no dia 15 de Agosto foram abertos os aeroportos permitindo pouso e decolagens.Quando cheguei em Bariloche ainda dava pra se ver uma grande nuvem nos céus mas já sem perigo para a população e para os aviões é uma cena triste de se ver pois a fumaça queima as folhagens, arvores e tudo ao seu redor com a densa caloria.Em 2008 vi uma das Paisagens mais lindas  da Patagonia o próprio vulcão Osorno  todo coberto pela neve e no seu pico de longe se via a fumaça saindo da boca do vulcão formando uma grande bacia de agua quente. Tenho quase certeza pelo que conheço da região que esta situação se só irá se normalizar daqui uns quarenta- sessenta dias isto é se o Vulcão parar de expelir as cinzas que além de toxica é perigosa para os aviões.Pela localização deste vulcão provavelmente afetará o Uruguai e o extremo sul do Rio Grande do Sul se os ventos estiverem vindo do Sul o que nesta época é muito comum devido as entradas das frentes frias.Fico triste pois criei este blog no intuito de dar informações sobre USHUAIA , BARILOCHE E A CORDILHEIRA DOS ANDES em toda sua area assim chamada de Patagonia e  sempre dei como dicas ir após a segunda quinzena de Agosto que pra mim é a época que mais neva e mais bonita está a região.Então vamos torcer para aqueles que vão conhecer a Patagonia consigam realizar seus sonhos.

Obs: Acompanhando o JN vi Bariloche e Vila la Angostura a 34 km de Bariloche cobertas pelas cinzas pois estão a menos de 80 km do vulcão



DESPEDIDA- MARTA MEDEIROS

DESPEDIDA

Existem duas dores de amor:
A primeira é quando a relação termina e a gente,
seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro,
com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,
já que ainda estamos tão embrulhados na dor
que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,
a dor de virar desimportante para o ser amado.
Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:
a dor de abandonar o amor que sentíamos.
A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre,
sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou.
Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.
É que, sem se darem conta, não querem se desprender.
Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir,
lembrança de uma época bonita que foi vivida…
Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual
a gente se apega. Faz parte de nós.
Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis,
mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,
que de certa maneira entranhou-se na gente,
e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível.
Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’
propriamente dita. É uma dor que nos confunde.
Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos
deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por
ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos,
que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo.
É o arremate de uma história que terminou,
externamente, sem nossa concordância,
mas que precisa também sair de dentro da gente…
E só então a gente poderá amar, de novo.
Martha Medeiros