Essa é a pergunta do momento: o que fazer com a alta do dólar? E é uma pergunta com muitas respostas. A primeira delas é: depende.
1) Sua viagem já está marcada? Você já tem a passagem? Então, não há muito o que fazer a não ser viajar e tentar economizar ao máximo em alguns “setores”. 
Dicas:
– Por experiência própria, os piores dias da semana para comprar dólar (ou euro ou libra) são segunda, terça e sexta, pois são normalmente os dias em que o mercado opera em alta. Lógico que isso não é uma ciência exata, então se o dólar estiver operando em baixa em um desses dias, vale a pena comprar. Eu sinceramente acho arriscado levar tudo em dinheiro, mas levaria boa parte até para evitar surpresas desagradáveis no cartão. Outra dica que dou é a de levar um cartão que tenha o fechamento da fatura próximo ao fim da viagem. Já aconteceu comigo de viajar num dia 5, usar cartão com vencimento para a mesma data e sofrer com a oscilação de 1 mês de câmbio.
– Acomodação: esse é o grande vilão das viagens e que consome boa parte do nosso orçamento. Caso ainda não esteja reservado e pago, vale a pena considerar uma opção mais barata de hospedagem. Que tal um hostel (pode ser quarto privativo se não quiser compartilhar)? Ou então partir para uma experiência mais “radical” como o couch surfing (ficar de graça no sofá de alguém)? São boas maneiras de economizar e ainda fazer amigos.
– Transporte: vai alugar carro? É realmente necessário ou dá para se virar no destino só com o transporte público?
– Alimentação: o clássico “almojanta” nunca sai de moda. Nada como um café da manhã reforçado, um lanche comprado no supermercado durante o dia e depois uma refeição em um restaurante. Dica simples, mas que é responsável por uma boa economia.
– Compras: está realmente valendo a pena comprar lá fora com o dólar, euro e libra nas alturas? Será que não compensa comprar aqui, com garantia e parcelado? Melhor ainda: você precisa mesmo comprar? Bom, de qualquer maneira, sugiro usar e abusar dos cupons e também dos sites de compras coletivas.
Obviamente que as dicas acima servem para quem está realmente com os centavos contados. Conheço gente que projetou dólar para a viagem a R$2,8 e agora está desesperado com a cotação de R$3,4 (na casa de câmbio), então vai ter que apertar e muito para conseguir fazer a viagem.
2) A passagem não está comprada?
Esse é o cenário mais fácil. Entendo que todo mundo tem sonhos. Eu, por exemplo, sonho conhecer os países nórdicos, mas ainda não deu (e nem dará tão cedo). A boa notícia é que existem milhares de lugares legais no mundo e muitos deles não estão longe de “casa”. Eu sei que viajar no Brasil é caro. É exatamente por esse motivo que ainda não realizei outro sonho que é conhecer Fernando de Noronha. Mas, caso ainda fique muito caro viajar no Brasil, nós temos excelentes vizinhos que felizmente (para nós) e infelizmente (para eles) estão com uma moeda ainda mais desvalorizada do que o real. Peru e Bolívia são as opções mais baratas aqui na América do Sul, mas Uruguai, Argentina e Colômbia também são boas opções.
Se surgir uma daquelas passagens milagrosas, dá até para voar mais longe e ir para países em que é possível ser muito feliz com U$30 por dia. Exemplos? Tailândia, Laos, Camboja, Vietnã, Indonésia, Malásia…
Mas não é só o Sudeste Asiático que é barato. Já reparou que o euro tem se desvalorizado perante o dólar? Se ele continuar nesse ritmo, vários destinos europeus ficarão muito atrativos. Aliás, muitos já são. Exemplos? Lisboa, Madrid, Berlim, Budapeste…
De qualquer maneira, aqui também vale a dica de acompanhar o câmbio todos os dias. Eu até já salvei os sites das cotações nos favoritos. Quando vejo que está baixando, ligo para as corretoras e começo a pesquisar. Sempre peço desconto, falo que encontrei mais barato em outra e pergunto se é mesmo o melhor preço que pode me vender. E sempre funciona. Fica a dica!
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