quarta-feira, 18 de maio de 2011

COMENTÁRIO E MATÉRIA SOBRE NOSSAS RODOVIAS;

Venho a muito tempo dizendo das condições de nossas rodovias principalmente nos dias de chuva quando se formam aquaplaines e os problemas dos buracos e péssima condição das mesmas.Se olharmos meu blog vamos ver quantas matérias postei a respeito do descaso do estado com nossa região e hoje lendo o jornal Oeste Noticias de Prudente saiu uma matéria que também relata este descaso do estado e quero aqui posta-la
Oeste Noticias-18de Maio de 2011

O governo do Estado de São Paulo dá tantas demonstrações de descaso com a nossa região que fica até difícil fugir do assunto. Na verdade, as reiteradas manifestações de desprezo com as vidas que se perdem no oeste paulista revelam como as autoridades tucanas que ocupam há 16 anos o alto comando do Palácio dos Bandeirantes não estão nem aí com o destino da nossa região. Em mais uma tragédia anunciada, seis pessoas morreram no domingo em uma colisão de veículos na rodovia José Jacinto de Medeiros (SP-483), no município de Taciba. Esta via é importante porque faz a ligação dos Estados de São Paulo e do Paraná. O tráfego de caminhões é intenso, principalmente devido à expansão do plantio de cana-de-açúcar para o fornecimento de matéria-prima às destilarias da região. Há motivos de sobra para o Estado dar uma atenção especial à SP-483. No entanto, a estrada está abandonada. A tragédia que entristeceu todo o oeste paulista e abalou o município de Taciba desde o domingo poderia muito bem ter sido evitada, se o governo do Estado tivesse ouvido o clamor do povo, que há dois anos se mobiliza intensamente em busca de melhorias para a SP-483. Como se quisesse zombar ainda mais da situação trágica com que nos deparamos, o Estado avisa, através do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), que o projeto que prevê melhorias na SP-483 está na "fase final". Ora, Geraldo Alckmin (PSDB), o que já chegou ao fim há muito tempo foi a nossa paciência em relação às omissões do Estado que o senhor (des)governa. Infelizmente, ainda temos de conviver com a tristeza causada por tragédias como esta de domingo. Mesmo os políticos da nossa própria região, que em sua maioria integram o jogo do poder comandado pelo PSDB e por seus congêneres, ficam omissos. Onde estão os três deputados estaduais que dizem representar o oeste paulista na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo – Ed Thomas (PSB), Mauro Bragato (PSDB) e Reinaldo Alguz (PV)? Onde estão os prefeitos tucanos e aliados, que não conseguem viabilizar investimentos para os municípios que administram? Se tivesse o mínimo de responsabilidade e de comprometimento com o povo da nossa região, o governo do Estado poderia impedir tragédias como a que vimos em Taciba. Bastaria investir o dinheiro público onde ele realmente se faz necessário e vital. A falta de conservação das estradas da nossa região comprova mais uma vez como a omissão e o descaso do Estado são letais. Não são apenas os usuários da SP-483 que sofrem na carne. Toda a malha rodoviária do oeste paulista administrada pelo Estado encontra-se comprometida, com destaque para as SPs 425 (Assis Chateaubriand), 284 (Homero Severo Lins), 294 (Comandante João Ribeiro de Barros), 501 (Júlio Budiski) e 563 (General Euclides Figueiredo, a Rodovia da Integração).


JÔ SOARES- CRÔNICA DO GORDO

Atenção: O texto contem alguns trechos mais “picantes” não recomendado para menores.
“Quando me casei pela primeira vez a uns bons 25 anos atrás, minha primeira mulher me achava um tesão, descasei depois de 21 anos e me juntei com outra mulher e essa já me achava um pesão!
Daí estive refletindo e há certas coisas que me incomodam… Algumas ocasiões são realmente muito desagradáveis na vida de um gordo. Ir a um motel, com toda certeza, é uma delas. Tudo em um motel parece que foi projetado minuciosamente para sacanear com a cara dos obesos.
Reparem só.
Na grande maioria desses estabelecimentos é preciso subir uma escadaria para chegar ao quarto. Isso não se faz. Ou o gordo trepa ou sobe escada. As duas coisas no mesmo dia são impraticáveis.
O gordo chega tão esgotado no quarto que parece até que já deu duas no caminhoJ. A parceira, então, propõe uma hidromassagem para relaxar. O que, na verdade, quer dizer:
‘Por que você não vai tomar banho, seu gordo sebento?’.
Já na banheira, o gordo percebe que nem a água quer ficar com ele. Metade cai fora, preferindo manter uma relação mais íntima com o chão do banheiro. Dá um friozinho na barriga, até porque parte da barriga, como um iceberg, fica pra fora da espuma.
Mas é na saída do banho que a situação fica ainda mais ridícula. Chega o fatídico momento de colocar o roupão, é triste, com algum esforço o cinto até fecha, mas o roupão não. Fica aquele decote tipo Luma de Oliveira, que dá pra ver até o umbigo. Só que no lugar da Luma está o Jô, saca? É constrangedor.
Quando o gordo finalmente chega ao quarto, a situação consegue ficar ainda pior. Se um elefante incomoda muita gente, dez elefantes de roupão refletidos nos espelhos incomodam muito mais. Para que tanto espelho? Se o próprio gordo já fica mal, imagina a parceira cercada  pela manada? Se eu fosse ela, não dava mais de comer aos animais.
Mas de todos os espelhos o mais cruel, sem dúvida, é o do teto. A vista é estarrecedora. Dá até para entender por que a maioria das mulheres transa com os olhos fechados.
Acho que a única utilidade de tantos espelhos é prá gente conseguir ver o pinto que a barriga não deixa a gente ver há muitos anos. Já faço até xixi no piloto automático.
Eu, como sou um gordo experiente, uso uma tática infalível: ligo o ar-condicionado no máximo para forçar o uso do lençol. Afinal, o que os olhos não vêem…”

Batatas sauteé

Ingredientes:
1 kg de batatas pequenas
¼ xícara (chá) de salsinha picada
2 colheres (sopa) de manteiga
Sal a gosto.

Modo de preparo:

Leve uma panela grande com água para ferver, acrescente batatas, sal e deixe cozinhar por cerca de 20 minutos ou até que as batatas fiquem macias. Escorra as batatas e reserve. Pique a salsinha muito bem e reserve. Leve uma frigideira grande ao fogo baixo, acrescente a manteiga e espere derreter. Junte as batatas, salsinha, sal, mexa bem a frigideira para frente e para traz fazendo com que as batatas fritem por todos os lados. Retire as batatas do fogo e sirva a seguir.

MACHADO DE ASSIS -CRÔNICA

Crônica publicada no Jornal Gazeta de Notícias, em 19 de maio de 1888.
Machado de Assis
Bons dias!
Eu pertenço a uma família de profetas après coup, post factum, depois do gato morto, ou como melhor nome tenha em holandês. Por isso digo, e juro se necessário fôr, que tôda a história desta lei de 13 de maio estava por mim prevista, tanto que na segunda-feira, antes mesmo dos debates, tratei de alforriar um molecote que tinha, pessoa de seus dezoito anos, mais ou menos. Alforriá-lo era nada; entendi que, perdido por mil, perdido por mil e quinhentos, e dei um jantar.
Neste jantar, a que meus amigos deram o nome de banquete, em falta de outro melhor, reuni umas cinco pessoas, conquanto as notícias dissessem trinta e três (anos de Cristo), no intuito de lhe dar um aspecto simbólico.
No golpe do meio (coup du milieu, mas eu prefiro falar a minha língua), levantei-me eu com a taça de champanha e declarei que acompanhando as idéias pregadas por Cristo, há dezoito séculos, restituía a liberdade ao meu escravo Pancrácio; que entendia que a nação inteira devia acompanhar as mesmas idéias e imitar o meu exemplo; finalmente, que a liberdade era um dom de Deus, que os homens não podiam roubar sem pecado.
Pancrácio, que estava à espreita, entrou na sala, como um furacão, e veio abraçar-me os pés. Um dos meus amigos (creio que é ainda meu sobrinho) pegou de outra taça, e pediu à ilustre assembléia que correspondesse ao ato que acabava de publicar, brindando ao primeiro dos cariocas. Ouvi cabisbaixo; fiz outro discurso agradecendo, e entreguei a carta ao molecote. Todos os lenços comovidos apanharam as lágrimas de admiração. Caí na cadeira e não vi mais nada. De noite, recebi muitos cartões. Creio que estão pintando o meu retrato, e suponho que a óleo.
No dia seguinte, chamei o Pancrácio e disse-lhe com rara franqueza:
- Tu és livre, podes ir para onde quiseres. Aqui tens casa amiga, já conhecida e tens mais um ordenado, um ordenado que... - Oh! meu senhô! fico.
- ...Um ordenado pequeno, mas que há de crescer. Tudo cresce neste mundo; tu cresceste imensamente. Quando nasceste, eras um pirralho dêste tamanho; hoje estás mais alto que eu. Deixa ver; olha, és mais alto quatro dedos...
- Artura não qué dizê nada, não, senhô...
- Pequeno ordenado, repito, uns seis mil-réis; mas é de grão em grão que a galinha enche o seu papo. Tu vales muito mais que uma galinha.
- Justamente. Pois seis mil-réis. No fim de um ano, se andares bem, conta com oito. Oito ou sete.
Pancrácio aceitou tudo; aceitou até um peteleco que lhe dei no dia seguinte, por me não escovar bem as botas; efeitos da liberdade. Mas eu expliquei-lhe que o peteleco, sendo um impulso natural, não podia anular o direito civil adquirido por um título que lhe dei. Êle continuava livre, eu de mau humor; eram dois estados naturais, quase divinos.
Tudo compreendeu o meu bom Pancrácio; daí pra cá, tenho-lhe despedido alguns pontapés, um ou outro puxão de orelhas, e chamo-lhe bêsta quando lhe não chamo filho do diabo; cousas tôdas que êle recebe humildemente, e (Deus me perdoe!) creio que até alegre.
O meu plano está feito; quero ser deputado,e, na circular que mandarei aos meus eleitores, direi que, antes, muito antes da abolição legal, já eu, em casa, na modéstia da família, libertava um escravo, ato que comoveu a tôda a gente que dêle teve notícia; que êsse escravo tendo aprendido a ler, escrever e contar, (simples suposições) é então professor de filosofia no Rio das Cobras; que os homens puros, grandes e verdadeiramente políticos, não são os que obedecem à lei, mas os que se antecipam a ela, dizendo ao escravo: és livre, antes que o digam os poderes públicos, sempre retardatários, trôpegos e incapazes de restaurar a justiça na terra, para satisfação do céu.
Boas noites.

POEMA - JUNIOR

QUE A ESTRADA SE ABRA A SUA FRENTE. QUE O VENTO SOPRE LEVEMENTE A SUAS

COSTAS. QUE O SOL BRILHE MORNO E SUAVE EM SUA FACE. QUE A CHUVA CAIA DE

MANSINHO EM SEUS CAMPOS E ATÉ QUE NOS ENCONTREMOS DE NOVO,QUE DEUS

LHE GUARDE NA PALMA DE SUAS MÃOS