domingo, 4 de março de 2012

Toda mulher deve ser amada
No dia-a-dia conquistada
No ser mãe endeusada
Na cama desejada
Na boca beijada
Na alegria multiplicada
No lar compartilhada
No seu dia festejada
Na tristeza consolada
Na queda levantada
Na luta encorajada
No trabalho motivada
No aniversário presenteada
Na alma massageada
Na beleza admirada
Na dificuldade ajudada
No cangote bem cheirada
Na vida abençoada
No mundo inteiro respeitada
E sempre que possível… abraçada!"

8 DE MARÇO DE 2012 - DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Queria parabenizar a todas as mulheres por este dia tão especial, 8 de março dia internacional da MULHER .Mostrar a elas quantos são importantes na vida do homem e como seriamos se não existesse as mulheres,A mulher tem uma influência muito grande na vida do homem,são elas o ponto de equilibrio o ponto de decisão e a valentia de tomar decisões,elas que nos carregam e que estão ao nossos lados quando caimos , são elas que nos erguem e nos dão forças pra seguirmos e nos cuidam no minimo que precisamos.
Imagino e penso que são Heróis e valentes ,guerreiras, inteligentes e são muito mais importantes na vida do homem que os homens na vida ds mulheres .E é neste dia que quero deixar minha homenagem a todas as mulheres que são Mães , filhas , esposas , irmãs , tias, amigas enfim todas as mulheres presentes em nossas vidas.
Queria contar a historia do dia da mulher:
O Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março , tem como origem as manifestações das mulheres russas por "Pão e Paz" - por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada do seu país na Primeira Guerra mundial . Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917 . Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século xx nos Estados Unidos e na Europa , no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho , bem como pelo direito de voto .
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.
Na antiga União Soviética , durante o |stalinismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária .
Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista,já na década de 1960 . Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
1975 foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em Dezembro de 1977 , o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres, mas também a discriminação e a violência a que muitas delas ainda são submetidas em todo o mundo

8 DE MARÇO- DIA INTERNACIONAL DA MULHER

"Mulheres"
Que amam e são amadas, que odeiam e são odiadas, queridas e paparicadas,
sofridas e maltratadas, trabalhadoras e desempregadas, alegres e tristes,
fiéis e amantes, elegantes e maltrapilhas... simplesmente mulheres. Mulheres
esposas e namoradas, acolhidas e desamparadas, religiosas e descrentes, sem
graça e envolventes, ricas e pobres, educadas e esnobes, sérias e
espalhafatosas, serenas e gostosas... simplesmente mulheres. Mulheres amigas,
companheiras, colegas de trabalho, parceiras, honestas, inteligentes e
analfabetas, ousadas e discretas, jovens e adultas, senhoras e crianças,
lindas e sedutoras, mães e filhas... simplesmente mulheres. Mulheres fortes e
fracas, felizes e mal amadas, casadas e solteiras, prostitutas e virgens,
poetas e cantoras, enfermeiras e secretárias, empresárias, operárias e
garis, formadas e aprendizes, violentadas e humilhadas... simplesmente
mulheres. Mulheres da cidade e da floresta, lavadeiras e doutoras, feias e
sedutoras, deputadas, senadoras e assalariadas, agricultoras e artistas,
frentistas e policiais, negras e brancas, mulatas e amareladas, entendidas
e saradas, temperamentais e finas... todas são simplesmente mulheres.

Poeta Edy wilson Silva

CURIOSIDADE :

Desde criança tenho a curiosidade de saber quando estou na missa se a Hóstia pode ser mastigada ou dissolvida na boca,Eu sempre respeitei essa idéia de que a Hóstia deveria ser dissolvida

Eucaristia mastigada
Monsenhor Raimundo Possidônio
Prezados irmãos e irmãs, a Voz de Nazaré, no seu inestimável serviço prestado à Igreja, reinicia esta coluna visando esclarecer dúvidas e questionamentos sobre diversos assuntos.
Sabemos que nem tudo pode ser explicado e aprofundado no espaço desta coluna; estas respostas servirão apenas como uma breve indicação ou introdução para estudos mais aprofundados. Por isso, para além da resposta, vai uma proposta: buscar outros meios para aprofundamento que serão indicados pelo articulista.
"Desde criança, eu aprendi que não devemos mastigar a hóstia consagrada porque estaríamos 'machucando' o corpo de Jesus. Cresci com essa impressão e hoje, aos 42 anos, ainda espero a hóstia se dissolver na boca. Mas eu já vi gente que mastiga a hóstia e a engole rápido. Como devemos proceder?" (Maria Sebastiana Antunes - Águas Lindas, Ananindeua).
Para responder à pergunta precisamos de uma breve reflexão teológica sobre a Eucaristia. A Eucaristia perpetua o sacrifício da cruz, renovando-o pela ação sacerdotal de Cristo na sua Igreja, realizando assim, de maneira contínua, a obra da redenção.
"A missa não é só um banquete, nem é celebração de um memorial do sacrifício que foi oferecido em tempos passados, mas a missa mesma é um verdadeiro sacrifício, que tem valor expiatório e deprecatório. Isto significa: é oferecido em remissão dos nossos pecados e para implorar graças a Deus" (Concílio de Trento, sessão XXII, século XVI).
"Na última Ceia, Nosso Senhor instituiu o sacrifício eucarístico de seu Corpo e seu Sangue; por este sacrifício ele perpetua (põe presente pelos séculos afora) o sacrifício da Cruz".(cf. Concílio Vaticano II, Constituição sobre a Sagrada Liturgia, Sacrossanctum Concilium, n. 47). Os textos indicam que a presença de Cristo no pão e no vinho é real e substancial. Isto é, o pão e o vinho deixam de ser pão e vinho e passam a ser Corpo e Sangue de Cristo. O pão e o vinho mudam de substância. Daí vem a palavra inventada por São Tomás de Aquino, no século XIII: Transubstanciação (Trans = passagem de uma coisa a outra; mudança. Substância = é aquilo que faz com que a coisa seja o que ela é e não outra, é aquilo que está bem firme por trás das aparências.
A Eucaristia é, para nós, o pão da vida, mas não um pão comum. Segundo Santo Agostinho, Cristo nos diz, na realidade do pão eucarístico: "Não sou eu que me transformo em ti, como os outros alimentos. Ao contrário: tu é que te transformas em mim". De fato, pela Eucaristia, o comungante se torna cristificado.
Creio ser necessário por isso esclarecer sobre a importância da escolha, por Cristo, das espécies do pão e do vinho, para a sua representação visível. Aqui podemos falar da dimensão cósmica e universal desses elementos, pois eles representam os frutos da terra e do trabalho humano, como diz a liturgia. Também devemos enfatizar aqui como que o esvaziamento de tais elementos da natureza, pois eles deixam de ser pão e vinho, mantendo apenas os acidentes, para serem de fato o Corpo e o Sangue de Cristo, realidade não compreensível pela razão humana, mas tão-somente pela fé. Na transubstanciação do pão e do vinho, isto é, na sua mudança de natureza e de substância (Dimensão Divina) podemos, contemplar, o "esvaziamento" desta condição divina, assumindo a condição de servo (kenosis) (Fl 2,6-8). Aqui vemos uma elevação das coisas criadas, ao mesmo tempo que contemplamos a humildade divina, por amor dos homens (Is 53,1-12; Ef 4,9), um mistério impenetrável para o entendimento racional.
Vejam que maravilha (não totalmente participada pela assembleia porque o celebrante diz em voz baixa): "Pelo mistério desta água e deste vinho, possamos participar da divindade de vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade". Poderíamos ainda dizer que, assim como os dons do trigo e da uva desaparecem, mantendo apenas o sabor, para que Cristo opere, através deles, a obra salvífica do Pai, assim também o cristão deveria ser um forte sinal da redenção e dizer com São Paulo: "Eu vivo, mas já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim" (cf. Gl 2,20a.).
Pão macerado, uva pisada... Corpo entregue ao sacrifício... o Cordeiro vertendo seu sangue para a salvação de todos: são belos sinais do sacrifício de Jesus, não é verdade? Sinais sacramentais, bem entendido.
A realidade sacramental da Eucaristia encontra-se em Jo 6,35 ("Eu sou o pão da vida"), a primeira autoproclamação de Cristo, que, depois, vai ser desenvolvida por São Paulo, pastoral e teologicamente, em suas cartas (1Cor 10,16-17; 11,23-26pp). Também a última autoproclamação ("Eu sou a videira..."), de Jo 15,1, está em ligação profunda com a primeira. Além de: "Tomai, comei, isto é meu Corpo...". "Tomai, bebei... este é o cálice do meu sangue..." (Evangelhos sinóticos)
Portanto, discutir se mastigar ou dissolver a hóstia consagrada, não é a coisa mais importante, às vezes, empobrece o mais profundo sentido da Eucaristia. Além do mais, apenas considerar essa questão é desconhecer que a hóstia (espécie) se desfaz no organismo, que ela pode mofar no sacrário ou se sujar quando cai no chão... Não obstante, a essência do sacramento permanece. Ou ainda: o pão e o vinho (assim como a água que depois do Batismo vai para o esgoto, ou os Santos Óleos secam ou são lavados) cumprem a sua grande e bela missão como o próprio Cristo: deixam-se consumir, desaparecer para que a grandeza do mistério se manifeste. O ideal, evidentemente, é colocar a hóstia na boca e consumi-la imediatamente, com respeito e veneração e viver com autenticidade e vida cristã porque somos "morada do mistério divino".
Se ela toca nos dentes ou é mastigada, nada disso interfere na essencialidade do que ela representa ou do que ele é para a alma, para a vida.
Já ia esquecendo: o mais grave de tudo isso, o que mais "danifica" o dom eucarístico é o pecado, a falta da graça, da santidade.
(Cf. os delitos graves contra a Eucaristia - Código de Direito Canônico - CDC - Can. 1367 e explicações - Para aprofundar sobre a Eucaristia: Ler Catecismo da Igreja Católica - CIC - dos números 1322 a 1418).
Envie sua pergunta ao monsenhor Raimundo Possidônio para voz@fundacaonazare.com.br ou para a Fundação Nazaré de Comunicação, na av. Gov. José Malcher, 915, ed. Paulo VI, bairro Nazaré, CEP 66055-260.