segunda-feira, 1 de agosto de 2011

TINTUREIRO -3 DE AGOSTO

Uma profissão quase em extinsão e que merece toda nossa homenagem é o Tintureiro , este é o verdadeiro artista  que faz com seus tecidos verdadeiras obras de arte, contam-se nos dedos os Tintureiros atualmente e a profissão foi se extinguindo pela industrialização  e produção através das maquinas moldando tecidos de segunda linha e colocando no  mercado por preços muito abaixo das grandes obras primas feitas por estes mestres das costuras que faziam de suas roupas objetos de luxos a muitos politicos,executivos e tantos outros.Aos poucos Tintureiros que sobreviveram as crises e a industrialização meus parabéns por esta data tão importante.

0 TERCEIRO SELO DO MUNDO-O BRASILEIRO OLHO DE BOI E SUA HISTÓRIA

O selo conhecido como Olho-de-Boi foi impresso, por determinação do Governo Imperial brasileiro, em 1843.
Constitui-se na primeira série de selos postais emitidos pelo país (a segunda do mundo de circulação nacional e a terceira, se for levado em conta o selo emitido no Cantão de Zurique - Suíça, de circulação apenas regional), e consta de três peças com valores gravados de 30, 60 e 90 réis.
De início, houve a discussão sobre a conveniência de se estamparem nos selos a efígie do imperador. As autoridades da época acabaram por concluir que os selos não deveriam trazer o rosto de Dom Pedro II, pois os selos, carimbados, acabariam por vilipendiar a imagem de Sua Majestade. Por esta razão, as primeiras séries de selos postais do Brasil traziam apenas os algarismos de valor na estampa.
A série Olho-de-Boi circulou entre 1843 e 1844. Os selos de 90 réis eram destinados apenas às correspondências internacionais, o que os tornariam mais raros e disputados por filatelistas no futuro.
O Olho-de-Boi de 30 Réis deveria ter uma primeira impressão de 6.000.000 unidades, porém sua tiragem final foi de 1.148.994, com remessas para Porto Alegre (31/08), para a província do Espírito Santo (06/09), para São Paulo (14/09) e para Minas Gerais (25/09).
O Olho-de-Boi de 60 Réis teve como tiragem final 1.502.142 de selos e o de 90 Réis teve 349.182 selos.
A Bahia foi a província que recebeu o maior número de selos: 61.000 de 60 Réis; 24.000 de 30 Réis e 18.000 de 90 réis.
Até hoje, a série Olho-de-Boi é uma das mais raras e procuradas, não apenas na filatelia brasileira, mas no mundo.

O SELO E SUA HISTÓRIA

Selo postal é uma estampilha postal, adesiva ou fixa, bem com a estampa produzida por meio de máquina de franquear correspondência, destinadas a comprovar o pagamento da prestação de um serviço postal, de acordo com a Legislação brasileira.
Um selo postal é um papel adesivo que prova o pagamento de uma taxa por serviços postais. Normalmente um pequeno retângulo anexado a um envelope, o selo significa que a pessoa tem o envio total ou parcialmente pagos para a entrega. Os selos de correio são a mais popular forma de pagamento para correspondência varejo; alternativas incluem envelopes postais pré-pagos e máquina de franquia postal. O estudo dos selos é Filatelia. Coleção de selos é um hobby de colecionar selos

HISTÓRIA DO SELO

O primeiro selo postal foi o Penny Black, (one penny black), surgido na Inglaterra em 6 de Maio de 1840. A ideia foi de Sir Rowland Hill, membro do Parlamento do Reino Unido, para que fosse o remetente a pagar a tarifa, pois antes da criação do selo, o destinatário é que a pagava, criando um enorme número de devoluções.
No dia 1° de agosto de 1843, foi emitido, portanto, o 3° selo do mundo, o brasileiro (Olho de Boi) numa série de três valores: 30 réis, com tiragem de 856.617 exemplares; 60 réis, com tiragem de 1.335.865 exemplares; e 90 réis, com apenas 341.125 exemplares.

DATAS COMEMORATIVAS MÊS DE AGOSTO


01 · Dia Nacional do Selo
03 · Dia do Tintureiro
03 . Dia do Capoeirista
05 · Dia Nacional da Saúde
08 · Dia do Pároco
11 · Dia da Televisão
11 · Dia do Advogado
11 · Dia do Estudante
11 · Dia do Garçom
11 . Dia Internacional da Logosofia
11 . Dia dos Advogados
12 · Dia Nacional da Artes
13 · Dia do Economista
14. Dia do Cardiologista
14 . Dia dos Pais
15 · Assunção de Nossa Senhora
15 · Dia da Informática
15 · Dia dos Solteiros
16 . Dia do Filósofo
19 · Dia do Artista de Teatro

 
19 · Dia Mundial da Fotografia
20 . Dia dos Maçons
22 · Dia do Folclore
22 . Dia do Supervisor Escolar
23 · Dia da Injustiça
24 · Dia da Infância
24 · Dia dos Artistas
24 · Dia de São Bartolomeu
25 · Dia do Feirante
25 · Dia do Soldado
27 · Dia do Corretor de Imóveis
27 · Dia do Psicólogo
28 · Dia da Avicultura
28 · Dia dos Bancários
29 · Dia Nacional do Combate do Fumo
31º · Dia da Nutricionista

o Ypê -

Hoje vindo de Presidente Prudente me deparei com os campos todos floridos de Ypê e eu não podia deixar de admirar tal beleza desta árvore que  encanta e  faz com que muitos parem para olhar.



 flor nacional O ipê, a mais bela e conhecida árvore brasileira, inspira poetas, escritores, namorados e até políticos

Os ipês florescem em branco, roxo (quando podem chegar a 40 metros de altura) e amarelo, como este, que tem menor porte e é o mais cultivado e apreciado

Como uma chuva de ouro
no ar, parada
Na fronde dos ipês, no
fervedouro
Desse amarelo e
mágico tesouro,
Vejo a Pátria pairar,
simbolizada:

É aqui tão fácil
encontrarmos ouro,
Que o acharemos nas árvores da estrada,
E a quem quiser essa riqueza é dada,
E o que é nosso e de todos logradouro.

É a árvore brasileira mais conhecida, a mais cultivada e, sem dúvida nenhuma, a mais bela. É na verdade um complexo de nove ou dez espécies com características mais ou menos semelhantes, com flores brancas, amarelas ou roxas. Não há região do país onde não exista pelo menos uma espécie dela.

O florescimento exuberante é seu traço mais marcante e o que a torna tão espetacular. Qualquer leigo tem curiosidade sobre seu nome ao contemplar a beleza de seu florescimento. Só não chamou a atenção de Cabral porque não devia estar em floração no Descobrimento. Uma infelicidade, porque isso acontece a partir de abril.

Ao longo destes 500 anos, o ipê foi amplamente cultivado por sua beleza, mas seriam a utilidade e a durabilidade de sua madeira que o tornariam tão conhecido. Seu uso na estrutura do telhado das igrejas dos séculos XVII e XVIII foi o responsável direto por tais monumentos ainda existirem, uma vez que nem as telhas nem a alvenaria resistiram ao tempo.

A exuberância de seu florescimento encantou namorados, escritores e poetas. Nenhuma outra árvore foi tão cantada em verso e prosa. São dezenas de poesias, contos e sonetos. Inspirou até políticos, que, por meio de um projeto aprovado pelo Poder Executivo em 1961, elegeram o ipê-amarelo, conhecido cientificamente por Tabebuia vellosoi, como a Flor Nacional.

Pertencentes à família das bignoniáceas, os ipês são incluídos no gênero tabebuia, palavra de origem tupi-guarani que significa pau ou madeira que flutua, com a qual os índios denominavam a caxeta, árvore que nasce na zona litorânea do Brasil. Apesar da etimologia do nome do gênero a que pertencem, os ipês, ou paus-d'arco, possuem madeira muito pesada (densidade entre 0,90 e 1,15 grama por centímetro cúbico), com cheiro característico devido à presença da substância lapachol, ou ipeína. Têm nomes populares variáveis para cada região e para algumas espécies: "ipê" é o nome empregado nas regiões Sul e Sudeste e "pau-d'arco" na Leste, na Norte e na Nordeste. No Pantanal Mato-Grossense é conhecido por "peúva" e em algumas regiões de Minas Gerais e Goiás por "ipeúna". Uma das espécies do cerrado, da caatinga e do Pantanal Mato-Grossense, a Tabebuia aurea é popularmente chamada de "caraibeira" no Nordeste e de "paratudo" no Pantanal.

Mesmo com a perseguição voraz dos madeireiros, o ipê tem sobrevivido à extinção graças a seu cultivo intenso para fins ornamentais. Mas jamais foi plantado visando à exploração de sua madeira. Apenas uma vez, na década de 60, uma das espécies de ipê-roxo foi seriamente ameaçada pelo comentário irresponsável de um cientista, que afirmou que o chá de sua casca curava o câncer. A existência do ipê em habitat natural nos dias atuais, contudo, é rara entre a maioria das espécies, mas felizmente sua sobrevivência está garantida porque a cada dia é mais cultivado.

Planta decídua (que se desprende precocemente), sua floração ocorre antes do surgimento da nova folhagem, sem data precisa - normalmente entre abril e setembro. Nesse período, dota-se de beleza inigualável e fugaz, traduzida pelos versos de Sílvio Ricciardi:

Ontem floriste como por encanto,
sintetizando toda a primavera;
mas tuas flores, frágeis entretanto,
tiveram o esplendor de uma quimera.
Como num sonho, ou num conto de fada,
se transformando em nívea cascata,
tuas florzinhas, em sutil balada,
caíam como se chovesse prata...
Os ipês-roxos, ou róseos na concepção de alguns, foram os mais utilizados para a extração de madeira. Uma das espécies, a Tabebuia avellanedae, nativa da Bacia do Paraná, pode ultrapassar 40 metros de altura, com diâmetro de tronco de mais de 1,2 metro. Existem três espécies de ipê-roxo, cuja floração tem aspecto característico para cada uma, tanto na forma quanto na intensidade da cor.

Os ipês de flores amarelas são os mais apreciados e plantados, quer pela beleza de sua floração, quer pelo menor porte, o que os torna mais adequados para cultivo em pequenos espaços. Existem pelo menos cinco espécies com formas arquiteturais muito diferentes entre si e cuja floração também diverge quanto à época de ocorrência e intensidade.