sexta-feira, 30 de setembro de 2016


 PORTUGAL

ROTEIRO PRA UMA SEMANA

CHEGADA NA CIDADE DO PORTO , 
DESEMBARQUE E PEGAR VAN PARA LEVAR ATÉ LOCADORA SITUADA DENTRO DO AEROPORTO
OPTEI LOCAR PELA GOLD CAR , SERVIÇO SEM BUROCRACIA DE RÁPIDO
PEDIR VIA VERDE , TIPO SEM PARAR DELES 
DENTRO DO AEROPORTO PROCURAR O QUIOSQUE DO VODAFONE , OPERADORA INTERNACIONAL ,COMPRE O PACOTE DE JÁ INSTALE O CHIP LA MESMO
9,99  TEM DIREITO A 3 JIGAS DE INTERNET E LIVRE PARA WAZE , INSTAGRAN , FACE , 
OU 19,99  6 JIGAS E LIVRE PARA OS MESMOS APLICATIVOS

DO AEROPORTO FOMO DIRETO PARA O HOTEL , ONDE TOMAMOS UM BANHO E FOMOS AO SUPERMERCADO COMPRAR AGUA , BEBIDAS E PETISCOS 
DO SUPERMERCADO FOMOS A CATEDRAL DO PORTO , LINDA , IMPONENTE , DESCEMOS PELAS VIELAS ATÉ O CAIS DO RIO DOURO , PASSANDO POR DIVERSAS LOJAS DE SOUVENIRS . PARAMOS NA MARGEM NOS QUIOSQUES E COMEMOS UM LANCHE , OLHAMOS AS BELEZAS DO DOURO , VOLTAMOS E FOMOS PARA HOTEL
DIA SEGUINTE CONTINUAMOS NO PORTO , FOMOS A VILA NOVA DE GAIA , NA OUTRA MARGEM DO DOURO , SENTAMOS NAS VINICULAS , TOMAMOS VINHOS E FICAMOS POR LA ,
ALI ESTAO AS MAIORES VINICULAS , SANDEMAN , PORTO GRUZ , ADRIANO RAMOS PINTA E OUTRAS
ANDAR DE BARCO ATÉ A FOZ É UM PASSEIO IMPERDIVEL NO PORTO , VC VAI DESLUMBRANDO PELAS BELISSIMAS PAISAGENS 
FOMOS AO SHOPPING NORTE PORTO O MAIOR DE PORTUGAL , PASSAMOS A TARDE , E ANDAMOS PELA CIDADE 
NO DIA SEGUINTE FOMOS PARA GUIMARAES , BRAGA E E VILA REAL 
VOLTAMOS A CIDADE DO PORTO , DORMIMOS .
NO DIA SEGUINTE FOMOS A SANTIAGO DE COMPOSTELA DIRETO , SEGUIMOS A FERROL E  RETORNANDO FICAMOS EM VIGO , BELISSIMA CIDADE , FICAMOS NO HOTEL ARGENTINO , 
NO DIA SEGUINTE , SEGUIMOS PARA VIANA DO CASTELO , PORVA DO VARZIM E VILA DO CONDE , ONDE PARAMOS NO OUTLET PARA COMPRAS 
E SEGUIMOS A AVEIRO ONDE JANTAMOS  E DORMIMOS , NO DIA SEGUINTE FIZEMOS O PASSEIO DO BARCO NA VENEZA PORTUGUES , COMEMOS OS OVOS MOLES ,PASSEMOS POR AVEIRO E SEGUIMOS PARA 
COIMBRA , LEIRIA , NAZARÉ ,ABRANTES E SEGUIMOS PARA LISBOA
TIRAMOS 3 DIAS PARA LISBOA 
EM LISBOA FICAMOS NUM ARBEE AND BEE A CERCA DE 800 METROS DO ROSSIO , ONDE FOMOS LOGO QUE CHEGAMOS PASSEAR , TOMAMOS GINGINHA ESPINHEIRA SEM DÚVIDAS A MELHOR GINGINHA PORTUGUES , ALMOCAMOS NO JOÁO DO GRAO , PASSEAMOS POR TODO ROSSIO , PEGAMOS OS ONIBUS ABERTO SEGUIMOS A BELEM DE PARAMOS NA MARGEM VER OS OBELISCOS 
FOMOS NOS SHOPPINGS  AMOREIRAS , VASCO DE GAMA E COLOMBO ,
O SHOPPING COLOMBO O MAIOR DE LISBOA , ESTÁ NA MESMA AREA DO ESTADIO DO BENFICA 
ANDAMOS POR TODA LISBOA , FOMOS A SUPERMERCADOS , PASSEIOS , LUGARES 

FOMOS A SINTRA , BELISSIMA E IMPERDIVEL , CASCAIS , ESTORIL E SETUBAL E ÉVORA 

DE LISBOA SEGUIMOS PARA ÓBIDOS , PASSAMOS POR LEIRIA NOVAMENTE E FOMOS A FÁTIMA 
PODIAMOS TER IDO A SERRA DA ESTRELA , MAS POR MÁ CONDICAO DO TEMPO ACAMOS VOLTANDO AO PORTO 
NO PORTO COM NOSSO AMIGO MATHEUS FICAMOS INDO AS TABERNAS , RESTAURANTES E VILAS AO REDOR DO PORTO 

ESTE ROTEIRO É UM ROTEIRO QUE COM FOLGA SE FAZ NOS 7 DIAS EM PORTUGAL , MUITO COMPLETO E COM TEMPO DE SOBRA PRA SE PERCORRER TODO ESTE ROTEIRO 
PLANEJAR A VIAGEM COM 8 DIAS E 7 NOITES É MAIS QUE SUFICIENTE PRA SE CONHECER TODAS ESTAS CIDADES , E É UM ROTEIRO BASTANTE INTERESSANTE PORQUE LIGA PRATICAMENTE TODA PORTUGAL E PARTE DA ESPANHA 

OS PEDAGIOS SÃO  SOMADOS NO CARTAO DA GOLD CAR SEM PROBLEMA ALGUM , SOMENTE NA ESPANHA É NECESSARIO PAGAR OS PEDAGIOS 
POSTOS DE GASOLINA NÃO TEM FRENTISTA , O ABASTECIMENTO É FEITO POR NÓS MESMOS 
CAIXAS ELETRONICOS SÃO VISTOS PELAS RUAS , ABERTOS MESMO
PEDAGIOS NÃO EXISTEM COBRADORES , TUDO É FEITO POR NOS MESMOS TB

EU OPTEI POR UM CARRO MAIOR E A DIESEL , POR FAZER UMA ECONOMIA MAIOR DE CONSUMO , NA OPCAO DE LOCACAO DE VEICULA , PROCURE POR UM DIESEL , 
O CHIP ASSIM QUE DESEMBAR NO AEROPORTO JÁ SE COMPRA , VC CONTINUA USANDO SEM NUMERO NO BRASIL , TRANQUILAMENTE

PORTUGAL É UM DOS PAÍSES MAIS INTERESSANTES DA EUROPA , A ENTRADA DE PORTUGAL TE ABRE AS PORTAS PARA OS DEMAIS PAÍS TENDO LIVRE FRONTEIRA PARA ESPANHA E OUTROS
CERTAMENTE TODAS AS CIDADES DESCRITAS SÃO CIDADES ANALISADAS UMA A UMA , PRA QUE O ROTEIRO FICASSE COMPLETO , E CONHECENDO PORTUGAL DE FORMA BASTANTE AMPLA E COMPLETA
CARTAO DE CREDITO INTERNACIONAL PODE SER USADO EM PORTUGAL E A MOEDA LOCAL É O EURO 

PRA SE LOCAR O CARRO VOCE JÁ PODE PROCURAR E LOCAR ATRAVÉS DE SITES E PESQUISA NO GOOGLE , LOCADORAS DE CARROS EM PORTUGAL , TODAS AS LOCADORAS SÁO TOTALMENTE CONFIAVEIS E MUITO PRATICAS . 
DEPENDENDO A HORA DE ENTREGA DO VEICULO PODE SER QUE AS LOCADORAS ESTEJAM FECHADAS , NÃO SE PREOCUPE , CADA LOCADORA TEM UMA CAIXA EM SUA ENTRADA , ONDE VOCE PODE CONFERIR O CARRO , TRANCAR E JOGAR AS CHAVES DENTRO DA CAIXA E SEGUIR A VIAGEM NORMALMENTE , ELES ENVIAM EMAIL INFORMANDO TODOS OS PEDAGIOS , E DANDO OK SE O CARRO ESTIVER NA SITUACAO QUANDO FOI LOCADO
PORTUGAL É MUITO SIMPLES DIRIGIR , FÁCIL E BASTANTE PRÁTICO , SEM NECESSIDADE DE  TER MEDO OU INSEGURANCA 
ACONSELHO JÁ , PROCURAR UM DESPACHANTE E PEDIR UMA CARTA INTERNACIONAL , DEMORA CERCA DE 12 DIAS , COM ELA VOCE PODE DIRIGIR EM TODO MUNDO 
UM DETALHE IMPORTANTE , OBSERVAR A CARTEIRA DE VACINACAO , CONFERIR TODAS AS VACINAS E NÃO ESQUECER DE LAVAR 
O SEGURO VIAGEM TAMBEM É IMPORTANTE QUE SE TENHA , NORMALMENTE É OBRIGATORIO IR COM SEGURO VIAGEM EM VIAGENS INTERNACIONAIS 
NÁO ESQUECER DE CONFERIR O PASSAPORTE , CASO NÃO TENHA PASSAPORTE PROVIDENCIAR ANTECIPADAMENTE , POIS NÃO É AUTORIZADO ENTRADA SEM PASSAPORTE 
NÃO PRECISA DE VISTO PRA ENTRAR NA EUROPA , SOMENTE O PASSAPORTE
PARA 8 DIAS E 7 NOITES , FORA O AEREO , UM CASAL GASTA EM TORNO DE  1500 A 1600 EUROS ENTRE AIRBY AND BEE , HOTEIS , REFEICOES , E COMBUSTIVEL , COMENDO MUITO BEM , BEBENDO MUITO BEM E PERCORRENDO TODO TRAJETO 

PRA SE TER UMA GARANTIA LEVE O CARTAO DE CREDITO COMO SEGURANCA , 

ALGUMAS LOJAS SÃO IMPERDIVEIS COMO
EL CORTE INGLES 
FNAC
PRIMARK , ESTA É REALMENTE UMA DAS MELHORES LOJAS PARA COMPRAS DE ROUPAS NA ESPANHA E PORTUGAL 

O QUE VC PODE TRAZER NO RETORNO
BACALHAU SALGADO BEM EMBALADO COM PLASTICO E FITA
QUEIJO BOLA 
CASTANHAS PORTUGUESA
BEBIDAS COMO VINHOS E GINGINHAS
NÃO SE PODE TRAZER NADA FRESCO OU GELADO , 

TODAS ESTAS CIDADES QUE ESTIVE SÃO REALMENTE TODAS IMPERDIVEIS , ELAS PRECISAM ESTAR NA PROGRAMACAO PORQUE SÃO LINDAS , E DE PONTOS TURISTICOS IMPERDIVEIS 



PORTUGAL POR TER MOEDA EM EURO NÃO TEM UM PRECO MUITO ATRATIVO NOS ELETRONICOS , NÃO ESPERE MUITO PELOS ELETRONICOS NA EUROPA , 




VOU PASSAR A SEGUIR OS PONTOS TURISTICOS DE TODAS ESTAS CIDADES QUE ESTIVE 


BRAGA
Há muito o que fazer em Braga. Ela é a terceira maior cidade do país e é considerada um dos principais centros religiosos de Portugal, com suas mais de 30 igrejas. Por isso, recebe o apelido de “Roma Portuguesa”.
Sua história remonta aos tempos romanos, quando se chamava Bracara Augusta e era capital da, então, província da Galécia, hoje Galícia (Espanha).
E as heranças de sua história estão muito bem preservadas, basta observar a enorme quantidade de edifícios de diferentes épocas que podemos admirar.
Braga é graciosa e a terceira maior cidade de Portugal e considerada um dos principais centros religiosos do país, com suas mais de 30 igrejas, por isso, o seu apelido de Roma portuguesa. Sua história remonta aos tempos romanos, quando se chamava Bracara Augusta e era capital da, então, província da Galécia, hoje Galícia (Espanha). E as heranças de sua história estão muito bem preservadas, dado a enorme quantidade de edifícios de diferentes épocas que podemos admirar. O Distrito de Braga é pertencente à província tradicional do Minho. Limita a norte com o Distrito de Viana do Castelo e com Espanha, a leste com o Distrito de Vila Real, a sul com o Distrito do Porto e a oeste com o oceano Atlântico.
É em Braga que se encontra a catedral mais antiga do país, a Sé. Sua construção data do ano de 1070 e a presença de diversos estilos é o que lhe confere uma arquitetura tão rica, ainda que a predominância seja românica. É lá que estão enterrados Dom Henrique e Dona Teresa, pais de Dom Afonso Henriques, o primeiro rei. A idade desta catedral acabou por dar origem a uma expressão muito utilizada em Portugal quando queremos dizer que algo é muito velho: “tal coisa é mais velha que a Sé de Braga!”. Localizada na freguesia da Sé, foi fundada por São Tiago Maior (segundo a tradição),e seu primeiro bispo o seu discípulo São Pedro de Rates. Assenta sobre as bases de um antigo templo romano dedicado a Isís (como atesta uma pedra votiva na parede leste),e muros de uma posterior Basílica Paleo-Cristã (com cinco naves),das quais só restam três, após a Reconquista.
SANTUÁRIO DO BOM JESUS DO MONTE
Apesar da Catedral de Braga ser a mais antiga , a principal atração da cidade é mesmo o Santuário do Bom Jesus do Monte, no alto de uma colina. Diariamente ele recebe fieis e turistas dispostos a subir a sua escadaria com mais de 600 degraus, sendo o segundo ponto de turismo religioso mais visitado de Portugal, atrás apenas de Fátima.

Braga é graciosa e a terceira maior cidade de Portugal e considerada um dos principais centros religiosos do país, com suas mais de 30 igrejas, por isso, o seu apelido de Roma portuguesa. Sua história remonta aos tempos romanos, quando se chamava Bracara Augusta e era capital da, então, província da Galécia, hoje Galícia (Espanha). E as heranças de sua história estão muito bem preservadas, dado a enorme quantidade de edifícios de diferentes épocas que podemos admirar. O Distrito de Braga é pertencente à província tradicional do Minho. Limita a norte com o Distrito de Viana do Castelo e com Espanha, a leste com o Distrito de Vila Real, a sul com o Distrito do Porto e a oeste com o oceano Atlântico.
É em Braga que se encontra a catedral mais antiga do país, a Sé. Sua construção data do ano de 1070 e a presença de diversos estilos é o que lhe confere uma arquitetura tão rica, ainda que a predominância seja românica. É lá que estão enterrados Dom Henrique e Dona Teresa, pais de Dom Afonso Henriques, o primeiro rei. A idade desta catedral acabou por dar origem a uma expressão muito utilizada em Portugal quando queremos dizer que algo é muito velho: “tal coisa é mais velha que a Sé de Braga!”. Localizada na freguesia da Sé, foi fundada por São Tiago Maior (segundo a tradição),e seu primeiro bispo o seu discípulo São Pedro de Rates. Assenta sobre as bases de um antigo templo romano dedicado a Isís (como atesta uma pedra votiva na parede leste),e muros de uma posterior Basílica Paleo-Cristã (com cinco naves),das quais só restam três, após a Reconquista.
SANTUÁRIO DO BOM JESUS DO MONTE
Apesar da Catedral de Braga ser a mais antiga , a principal atração da cidade é mesmo o Santuário do Bom Jesus do Monte, no alto de uma colina. Diariamente ele recebe fieis e turistas dispostos a subir a sua escadaria com mais de 600 degraus, sendo o segundo ponto de turismo religioso mais visitado de Portugal, atrás apenas de Fátima.
Os Escadórios do Bom Jesus ligam a parte alta da cidade de Braga ao Santuário do Bom Jesus do Monte. Seguem um percurso paralelo ao Elevador do Bom Jesus. Ao longo do escadório estão capelas que representam a Via Sacra do Bom Jesus. O desnível é de 116 metros e estão divididos em três partes:Escadório do Pórtico, Escadório dos Cinco Sentidos e Escadório das Três Virtudes.

O Santuário do Bom Jesus do Monte ou Santuário do Bom Jesus de Braga é um local religioso e turístico localizado em Tenões, uma freguesia dos arredores de Braga. O Bom Jesus possui uma grande igreja, um escadório por onde passa a Via Sacra do Bom Jesus, uma mata (Parque do Bom Jesus) alguns hotéis e um elevador hidráulico centenário.

O santuário do Bom Jesus serviu de inspiração a numerosas construções pelo mundo fora como o Bom Jesus de Congonhas em Congonhas, Brasil, o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios em Lamego e outros não menos importantes.

ELEVADOR DO BOM JESUS, BRAGA
O Elevador do Bom Jesus é um funicular que liga a parte alta da cidade de Braga ao Santuário do Bom Jesus do Monte; é gerido pela Confraria do Bom Jesus do Monte. O elevador segue um percurso paralelo a uma escadaria monumental conhecida como Escadórios do Bom Jesus e termina na sua parte superior junto à estátua equestre de São Longuinhos. O elevador funciona sobre uma rampa e é constituído por duas cabines independentes, ligadas entre si por um sistema funicular do tipo endless rope.

Fundada no tempo dos romanos, Bracara Augusta, hoje Braga, é das mais antigas cidades portuguesas e uma das cidades cristãs mais antigas do mundo. É uma cidade cheia de tradições, onde a história e a religião se unem à indústria e a vida boêmia universitária. Popularmente é conhecida como: “cidade dos arcebispos”, “Roma portuguesa”, “cidade barroca”, “cidade romana”, “cidade dos três Sacro-Montes” e “capital do Minho”.

GUIMARAES

Que tal um roteiro de 1 dia em Guimarães?
A cidade recebe o carinhoso apelido de cidade berço de Portugal, porque foi lá que em 1109 nasceu dom Afonso Henriques, o primeiro rei do país, aquele que deu início ao período da Reconquista, visto que a região era, então, dominada pelos mouros.
O glorioso passado da cidade ainda pode ser visto por suas ruelas medievais, praças e, ainda, em seu imponente castelo com mais de 1000 anos de existência.
A cidade tem tantos monumentos históricos, que em 2001 seu Centro Histórico foi tombado pela UNESCO como Patrimônio Mundial.
Como chegar a Guimarães?
Guimarães é a última estação de uma das linhas dos trens metropolitanos que partem da estação de São Bento, no Porto.
A partir de lá, a viagem dura cerca de 75 minutos e custa 2,20 euros. É possível também chegar de ônibus, que pode ser uma boa opção caso você esteja em Bragança ou Vila Real.

Não é preciso dizer que há muito o que fazer em Guimarães. É possível conhecê-la praticamente toda a pé.
Já da estação de trem você poderá ir caminhando para o Centro Histórico, onde estão concentradas quase todas as suas atrações turísticas.
Eu começaria a visita pela região do Castelo, que fica na parte mais alta da cidade. Minha dica é pegar um táxi até lá e ir descendo. Se quiser ir a pé, é só fazer o percurso ao contrário, que deve dar algo em torno de 2,5 km.
O que visitar em Guimarães? O seu Castelo, claro!
Suas muralhas ainda estão bem conservadas e é interessante subir em sua torre.
Logo em frente a ele está uma pequena igreja, chamada São Miguel do Castelolocal onde supostamente dom Afonso teria sido batizado. Repare que o chão na igrejinha é formado basicamente por tumbas dos heróis da Reconquista e ao lado esquerdo da porta está a pia batismal.
Mais alguns passos e você poderá visitar o Paço dos Duques de Bragança, construção de 1420, que serviu, séculos depois, como residência presidencial do ditador Salazar, quando o mesmo estava no norte do país (ainda usada para tal função). É possível fazer uma visita à parte interna do Paço, circulando por suas salas e quartos.

Uma curiosidade que aprendi lá, numa visita que fiz ainda adolescente, foi que uma princesa portuguesa chamada Catarina (minha xará) tinha por hábito tomar chá todos os dias no fim da tarde. Posteriormente, ela se casou com um príncipe inglês e teria levado para a Inglaterra o costume: o famoso chá das 5. Há inclusive um quarto em sua homenagem e com o serviço de chá usado por ela.
Depois, perca-se pelo centrinho medieval da cidade, que é uma graça, com seus largos, fontes e igrejas.
Curtindo o meu roteiro de 1 dia em Guimarães
Atenção especial ao largo da Oliveira, que além de ser cercado de belíssimas construções, possuía ainda uma liteira gótica em frente à igreja de Nossa Senhora da Oliveira. Em uma de suas laterais está a antiga prefeitura da cidade; construção do século XIV, é ela justamente a ligação entre o largo das Oliveiras e a movimentadíssima praça de Santiago.Se continuar a caminhada, sairá no largo do Brasil, onde além de um lindo jardim, poderá ver ao fundo a Igreja de São Guálter (oficialmente chamada de Nossa Senhora da Consolação e Santos Passos), a mais imponente da cidade.
E para terminar o roteiro de 1 dia em Guimarães, um pouco mais afastado do centro, em Penha, subindo uma estrada de pedra, você poderá ter uma vista panorâmica da cidade. Se não estiver de carro, a melhor opção será pegar um táxi.
No caminho poderá dar uma paradinha no Mosteiro de Santa Marinha da Costa, hoje transformado em hotel, e poderá terminar o dia dando uma voltinha no teleférico da Penha, que sai do Parque das Hortas.

A Igreja do Hospital ou Igreja de São Marcos é uma igreja de Braga, Portugal. Foi construída no século XVIII com um projeto do arquiteto Carlos Amarante. Os corpos laterais foram projetados e construídos por José Fernandes Graça, de apelido o Landim e que foi encarregado da obra de cantaria e escultura delineada por Carlos Amarante. As estátuas representam São Simão, São Bartolomeu, São Tiago Menor, São João Evangelista, Santo André, São Pedro, São Paulo, São Tiago Maior, São Tomé, São Filipe, São Matias e São Lucas. Na fachada da igreja está a estátua de São Marcos.


JARDIM DE SANTA BÁRBARA
O Jardim de Santa Bárbara é um jardim público junto à ala Medieval do Paço Episcopal Bracarense.
No centro do jardim há uma fonte que data do século XVII, que pertencia ao antigo Convento dos Remédios, encimada pela estátua de Santa Bárbara, daí o nome do jardim. O jardim de Santa Bárbara é um dos mais belos de Portugal. Localizado nas traseiras da Sé Catedral, reúne flores e cores num resultado belíssimo.
Volte para a rua de pedestres e siga até a Rua da Doutro Justino Cruz (esquerda) até encontrar o gracioso Jardim de Santa Bárbara, que fica coladinho à parte medieval do Paço Episcopal Bracarense. Não deixe de observar a fonte que há no meio do jardim, ela é do século XVII e tem no alto uma imagem de Santa Bárbara, razão pela qual o jardim tem esse nome.
A história da cidade reflete-se nas inúmeras igrejas e monumentos, entre os quais se destacam a imponente Sé Catedral e a Igreja de Santa Cruz, datada do século XVII. Numa colina a cerca de 5 km a sudeste ergue-se o Santuário do Bom Jesus do Monte, um importante local de peregrinação. Por detrás, encontra-se o Monte do Sameiro, onde uma estátua colossal de Nossa Senhora vigia atenta a cidade. Nos arredores de Braga encontra-se a Citânia de Briteiros – um impressionante local arqueológico da Idade do Ferro.
No coração da verde e fértil província do Minho, o distrito de Braga parte do mar para o interior, com um cenário densamente arborizado que ondula em montes e vales. A cidade de Braga, talvez o principal centro religioso do país, é conhecida pelas suas igrejas barrocas, esplêndidas casas do século XVIII e jardins e parques elaborados. Os velhos bairros são solenes e antigos, mas a indústria e o comércio proporcionaram à cidade um estilo de vida animado, com as suas universidades, bares e restaurantes.

O Arco da Porta Nova é a porta de entrada na cidade de Braga, Portugal. Esta “nova” porta da cidade foi aberta em 1512, no tempo de Arcebispo D. Diogo de Sousa. A atual construção data de 1772, foi projetada por André Soares e mandada edificar pelo arcebispo D. Gaspar de Bragança. A construção desta porta marca o momento em que a cidade saiu das suas muralhas e começou a crescer para o seu exterior. Foi classificada como Monumento Nacional em 1910.

Praça da República: A charmosa praça é o principal ponto turístico e de encontro de Braga. É composta de uma linda fonte, a Igreja da Lapa ao fundo e vários cafés e restaurantes, como o Café Vianna, A Brasileira e o Gull Sushi. O jardim sempre muito cuidado, o coreto e os banquinhos para relaxar e pensar na vida te levam a um século distante. Você não pode deixar de visitar no verão. Em frente ao Café A Brasileira há também porcelanas e plaquinhas pintadas a mão com os nomes das famílias, uma lembrança muito especial da cidade.

A importância de Braga como um centro religioso não é de modo nenhum um fenômeno recente e os peregrinos têm viajado aqui durante muitos séculos, de fato diz-se que os Visigodos viriam aqui para denunciar a sua heresia. Além disso, no 12o século, como o assento dos arcebispos portugueses, ficou estabelecido como a capital religiosa do país. Isto pelo qual o passado histórico e cultural rico se guardou amorosamente bem, até até o ponto que as leis locais previnam a construção de altos edifícios em certas áreas para conservar a beleza antiga.
Altar da Igreja de Bom Jesus do Monte
CITÂNIA DE BRITEIROS (BRITEIROS)
Um dos locais arqueológicos mais bem preservados da região do Minho é a Citânia de Briteiros, os vestígios de um castro celto-ibérico que remonta a 300 a.C. Os arqueólogos descobriram as fundações de mais de 150 construções de pedra, estradas pavimentadas, currais e condutas de água. Duas das casas foram reconstruídas no local, e no Museu de Martins Sarmento, em Guimarães, encontram-se belas relíquias em exposição, incluindo peças de cerâmica pintada, pedras esculpidas, armas e joalharia.
Morro de Bom Jesus : é especialmente impressionante. O granito duplo barroco dispôs presentes de escadaria em terraço uma subida excitante em todos os sentidos da palavra – apimentado com grutas, pequenas capelas, jardins, esculturas e fontes ornadas, muito ziguezague de passos a ladeira à igreja que oferece ao lado de um destino final de peregrinos, que muitas vezes sobem nos seus joelhos, visões espetaculares da zona rural circundante.

OBIDOS
Durante sua viagem para Lisboa, é possível fazer uma visita a uma cidade medieval ainda toda muralhada – Óbidos –, pois ela está a apenas 80 km de distância. Não conheci ninguém até hoje que não tenha ficado absolutamente encantado por ela.
A história da antiga Oppidum, como a cidade de Óbidos era chamada, remonta a um período anterior a Cristo e por lá passaram romanos, mouros e visigodos.
Posteriormente, a cidade ficou conhecida como o “presente das rainhas”, pois ela fazia parte do dote de muitas delas, como da Rainha Santa Isabel, Filipa de Lencastre, Urraca de Castela, Leonor de Aragão e Leonor de Portugal.



A entrada da cidadela já é uma atração, pois para alcançar o interior das muralhas é preciso atravessar a “Porta da Vila“, datada do século XVII e toda revestida por azulejos brancos e azuis, cujos desenhos têm como temática a paixão de Cristo. Geralmente, há um músico ali e suas baladas já vão ajudando a criar uma atmosfera de viagem ao passado.

Uma vez lá dentro, você pode seguir pela rua Direita, que leva ao Castelo, mas que antes passa por várias igrejas, capelas, lojinhas e todo o casario típico da cidade de Óbidos, com seus detalhes em azul e amarelo.

Em algum momento dessa caminhada você encontrará a Igreja de Santa Maria, a matriz da cidade. Foi nessa igreja que, em 1444, casaram-se Afonso V e sua prima Isabel, um com 10 e o outro com 8 anos de idade. Logo ao lado está o Museu Municipal (de terça a domingo, das 10h-13h e 14h-18h).
Para quem quer ter uma visão panorâmica da cidade, a melhor coisa a se fazer é subir em suas muralhas e percorrer os seus 2 km (ou ao menos uma parte), pois só de lá você consegue admirar essa obra da arquitetura medieval, além de poder visualizar a região do entorno e o grande aqueduto que levava a água para lá.

Visitar Óbidos não tem segredo, pois basta “perder-se” por suas vielas; porém não se preocupe, pois se perder ali – no sentido real da palavra -, de fato, é algo impossível, rsrs.


AVEIRO

Onde fica Aveiro?
Em razão de sua Ria, conhecida popularmente como “Veneza Portuguesa”, Aveiro (que é uma cidade universitária) não aparece no roteiro de muitos turistas que visitam Portugal, mas em uma viagem de carro pelo país, não vejo motivos plausíveis para excluí-la.
Após deixar Óbidos para trás, bem como depois de uma rápida passada por Nazaré em busca das ondas gigantes (passeio frustrado), o próximo destino da viagem foi uma tarde em Aveiro.
De Óbidos até Aveiro (sem parar em Nazaré), são 173 quilômetros. A estrada é ótima, como todas as demais por onde dirigimos em Portugal.
Se não estiver de carro, saiba que é possível chegar lá facilmente com uso de transporte público (com um bate-volta de trem a partir do Porto, por exemplo).
Saindo da cidade do Porto (estação de Campanhã), dá para pegar um trem Urbano (parte a cada 40 minutos), chegando em Aveiro dentro de 1 hora.
Se estiver em Coimbra, também é possível pegar um trem de lá para Aveiro (os trens saem de hora em hora).
Aveiro | Foto: Anna
A história de Aveiro
Aveiro se localiza em uma ria, que é uma entrada costeira formada pela submersão parcial de um vale de rio.
Tronou-se uma cidade rica no século XV, em virtude da pesca, salinas e do moliço – espécie de alga utilizada como fertilizante.
Porém, a prosperidade foi interrompida em 1575, quando uma forte tempestade obstou a ligação da cidade com o mar, criando uma lagoa salubre no local, impossibilitando o acesso para os barcos. Até mesmo a população entrou em declínio e muitas doenças surgiram em decorrência da água parada.
Séculos depois foi possível a reabertura da ligação de Aveiro com o mar. Mas ao contrário do antigo período de riqueza, hoje se trata de uma pequena e pacata cidade com menos de 100 mil habitantes.
Por outro lado, hoje o turismo também movimenta a economia local, e Aveiro atrai milhares de pessoas que desejam conhecer sua graciosidade e a ria que corta a cidade, por onde navegam os moliceiros (barcos típicos que no passado carregavam o moliço).
Quanto tempo ficar em Aveiro?
Nosso plano inicial era dormir uma noite em Aveiro, porém, isso nos custaria uma noite a menos em Porto.
Em razão de falta de tempo sobrando, optamos por não dormir em Aveiro e passar apenas uma tarde na cidade.
Não pudemos fazer os passeios com calma, tampouco conhecer cada cantinho charmosos do local, mas pelo menos tivemos uma bela noção e sentimos o clima gostoso da cidade.
Se puder, passe uma noite por lá, mas, caso o roteiro esteja apertado, vá apenas passar uma manhã ou tarde, como fizemos.
Ria de Aveiro | Foto: Anna
O que fazer em Aveiro?
Se estiver de carro, encontre um estacionamento para parar, pois em Aveiro é melhor se locomover a pé.
Estacionamentos na rua devem ser pagos nas máquinas (a maioria só aceita moedas) e muitas vagas são rotativas, então não dá para deixar o carro lá e simplesmente “esquecer”.
Se quiser o sossego de estacionar o carro e não se preocupar mais com horário, então melhor encontrar um estacionamento coberto (atenção apenas para o horário que fecha).
Começando seu passeio pela Praça Humberto Delgado, será fácil de localizar e fazer tudo caminhando.
A referida praça fica cima do Canal Central. Se quiser fazer o passeio de moliceiro (lembra um pouco as gôndolas de Veneza, mas são maiores e motorizados), pode pegar nesse ponto. Outra diferença é em relação ao preço: 10 euros por pessoa (novembro/2018).
O nome “moliceiro”tem origem histórica, pois no passado esses barcos eram utilizados para apanhar moliços (espécie de alga usada como adubo na agricultura).
O passeio de moliceiro é apenas contemplativo (uma boa sugestão é deixá-lo para final do dia e, assim, contemplar o por do sol). O percurso dura em média 45 minutos e passa por quatro canais.
Eu não o fiz, mas se quiser fazê-lo, terá uma visão geral da cidade. A vista é bonita!
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Findo o passeio de moliceiro, a próxima dica é caminhar pelas ruas que margeiam o canal e apreciar os prédios em estilo art nouveau.
Passe conhecer o Mercado de Peixe e a Oficina do Doce para experimentar os ovos moles (feitos de gema de ovo, açúcar e água).
Ovos moles não comi, mas adorei provar as “Tripas de Aveiro” e a “Bolacha Americana“, doces que lembram o crepe francês (mas a bolacha tem a massa mais crocante).
Se quiser acrescentar um toque de história no passeio, visite o Museu de Aveiro (próximo ao Canal Central), onde está o túmulo da princesa Santa Joana.
Se sentir que a caminhada tá ficando cansativa, poderá continuar o passeio de “Buga”, que é a Bicicleta de Utilização Gratuita de Aveiro.
A pessoa que deseja fazer o passeio utilizando a Buga, deve ir até um dos postos e pegar a bicicleta emprestada, devolvendo-a até às 19 horas do mesmo dia. Poucas cidades do mundo dispõem dessa mordomia, então aproveite!
A dica final é conhecer a praia da Costa de Aveiro (15 minutos de carro a partir do centro de Aveiro), onde estão as icônicas casinhas coloridas e listradas do calçadão principal (ao longo da Avenida José Estêvão), que no passado eram conhecidas como “palheiros” (pequenos armazéns construídos por pescadores no final do século XIX, utilizado para guardar artigos de pesca), mas hoje são residências.
Aveiro é uma “cidade cenográfica” que rende belas fotos e lembranças! A cidade é pequena e, como eu disse, cabe até mesmo num roteiro de meio dia. Com tantos pontos positivos, só não dá pra não ir!
Praia de Costa Nova | Foto: Anna
Onde comer em Aveiro?
Considerando que, assim como eu, talvez você inclua Aveiro numa tarde do seu roteiro, é importante saber onde comer na cidade.
O local é famoso por seus peixes sempre frescos, então encontrar um bom restaurante de peixes e frutos do mar não será tarefa difícil.
Nós tivemos um pouco de dificuldade em encontrar lugares abertos, já que as opções mais bem avaliadas dos TripAdvisor estavam fechadas (provavelmente por conta da época da viagem – baixa temporada, aliado ao horário – já estava um pouco tarde).
Listo algumas sugestões conforme avaliações do TripAdvisor:
Subenshi Sushi: Japonesa, Asiática, Fusion, Opções vegetarianas, Opções veganas, Opções sem glúten.
O Bairro: Mediterrânea, Europeia, Portuguesa, Delicatéssen, Opções vegetarianas, Opções veganas, Opções sem glúten.
O Buraco: Mediterrânea, Europeia, Portuguesa.
Salpoente: Mediterrânea, Europeia, Portuguesa, Internacional, Contemporânea, Opções vegetarianas, Opções veganas, Opções sem glúten.
Tasquinha do Leitão: a especialidade é o leitão à bairrada, um prato típico da região, mas também vende o sanduíche de leitão. O ideal é chegar cedo, pois se o leitão acabar (e acaba), o restaurante encerra as atividades do turno.
Restaurante Ferro: foi onde almoçamos. A parte interna do restaurante é meio antiquada, mas a parte externa estava muito convidativa, com mesinhas na calçada.
Pedimos um prato de polvo para 2 duas pessoas (estava bom, mas não foi o melhor da viagem…) e 1/2 garrafa de vinho. A conta ficou 35 euros.
Restaurante Ferro – Aveiro | Foto: Anna
Para os tradicionais ovos moles, a Oficina do Doce é o lugar mais recomendado.
Bolacha Americana e Tripas de Aveiro você encontra facilmente nos quiosques de rua!


VIANA DO CASTELO

Viana do Castelo, localizada nas margens do Rio Lima, no norte de Portugal, é uma cidade com muito para oferecer, pela sua aparência medieval bastante interessante e também praias atractivas na periferia.
Os seus bairros antigos exibem elegância, com avenidas arborizadas do século XIX e ruas estreitas repletas de mansões e palácios rococó.

Santuário de Santa Luzia
© Cida García


Festas Viana do Castelo
© Cida García
Esta cidade é também muito animada, pois aqui as festas tradicionais são comemoradas em grande estilo. Os estudantes universitários também ajudam à animação enchendo os bares, pubs e discotecas.
Um local de passagem obrigatória, também a principal razão para muitos turistas visitarem esta cidade, é a Basílica ou Santuárrio de Santa Luzia. Um templo espectacular localizado no Monte de Santa Luzia, muito próximo de onde poderá visitar as aliciantes ruínas da Cidade Velha de Santa Luzia.
A cidade também alberga interessantes museus, incluindo o Museu de Artes Decorativas, o Museu do Traje e o Museu de Arte e Arqueologia. Outros locais de interesse para visitar são: o Castelo de Santiago da Barra, o Antigo Paços de Concelho, Chafariz, a Igreja da Misericórdia, a Igreja Matriz, a Praça da República e o Navio Gil Eannes, actualmente transformado num espaço museu.
Ao visitar Viana do Castelo, durante o mês de Agosto, é considerada uma actividade essencial assistir à Romaria de Nossa Senhora d'Agonia. Estas espectaculares festas realizam-se durante quatro dias, a partir de 20 de Agosto, e as ruas são decoradas com serragem colorida (...). Se desejar ficar na cidade durante esta época é bastante recomendável reservar com antecedência.
Outras festas importantes são o Carnaval; a Semana Académica (ou Queima das Fitas) realizada a cada semestre para muitos estudantes; o Festival Encontros de Viana: dura uma semana, exibindo documentários e curtas-metragens realizadas durante as duas primeiras semanas de Maio; e por último o Festival de Maio, oferece um espectáculo de danças folclóricas portuguesas, realizado no final de Maio.
Logo ao sair da cidade, encontrará sublimes praias, algumas delas reconhecidas como um óptimo lugar para surf, kitesurf ou windsurf, como é o caso da Praia do Cabedelo.

SINTRA
História de Sintra Portugal
localização privilegiada da serra de Sintra, próxima de Lisboa e com excelente visibilidade em qualquer direção, desde sempre atraiu ocupações. Até à reconquista pelos Portugueses, em 1093, Sintra estava sob o domínio muçulmano. As ruínas do Castelo dos Mouros – nome pelo qual eram conhecidos os Árabes em Portugal – é a prova disso.
A partir daí e especialmente nos séculos XVIII e XIX, a vila de Sintra teve um lugar especial no coração da coroa Portuguesa. Os palácios que lá se encontram foram mandados construir pela nobreza, primeiramente como retiro de férias. Depois, acabaram tornando-se, em alguns casos, residência permanente.
A nobreza não foi a única a se apaixonar por Sintra. No século XIX e início do século XX, escritores e pintores de todo o mundo não resistiram à atmosfera romântica. Procurando inspiração, por aqui se hospedaram Lord Byron e Eça de Queirós, por exemplo.
Hoje, tanto a beleza natural como a paisagem cultural de Sintra continua atraindo visitantes o ano todo. Essa rica história e belíssimo cenário classificou a cidade como Patrimônio Mundial da UNESCO.
Os lindos traços do Palácio Nacional da Pena, em Sintra Portugal : Quando ir, O que fazer, Onde comer, e muito mais!
O que fazer em Sintra Portugal
Palácio Nacional de Sintra
Vale a pena visitar o Palácio Nacional de Sintra, para conhecer melhor a forte influência árabe na cultura Portuguesa. É que o palácio remonta ao século X, quando a região estava tomada pelos Mouros. Porém, ele sofreu várias alterações ao longo do tempo, depois de ter sido reconquistado pelos Portugueses. As salas e os pátios interiores mantiveram algumas alusões à arquitetura árabe, através de detalhes como os belíssimos revestimentos de azulejo.
O palácio da vila de Sintra sempre foi muito frequentado pelos reis. Foi aqui, por exemplo, que o Rei D. Manuel I soube da chegada dos navegadores no Brasil. Ele fica bem no centro da vila, a dez minutos a pé da estação de trem de Sintra. Para visitá-lo, você pode comprar o ingresso online ou na entrada e custa 10 euros. #Dica: Se você for visitar mais do que um monumento, sai mais barato comprar o ingresso combinado, que dá até 10% de desconto.
Sala de Brasões no Palácio de Sintra Portugal – Foto: parquesdesintra.pt
Palácio da Pena
Um dos pontos imperdíveis daqui é o Palácio da Pena. Construído no topo de rochedos que se elevam da floresta serrana, ele pode ser observado a partir de qualquer lugar em Sintra, Portugal.
Classificado Patrimônio Mundial da UNESCO, é um dos melhores exemplos do romantismo na Europa, estilo predileto em Portugal no século XIX. Faça uma viagem no tempo pelos salões que recebiam a família real e a corte no verão.
Para chegar de transporte público, pegue o ônibus 434 no centro histórico e aproveite o passeio até lá. O ingresso para o Palácio da Pena custa 14 euros e inclui a visita aos lindos jardins e percursos em torno. #Dica: Se você for visitar mais do que um monumento, sai mais barato comprar o ingresso combinado que dá até 10% de desconto.
Classificado Patrimônio Mundial da UNESCO, o Palácio da Pena é um dos melhores exemplos do romantismo na Europa, estilo predileto em Portugal no século XIX. – Sintra Portugal
Castelo dos Mouros
Ali pertinho, a apenas 200 metros do Palácio da Pena, fica o famoso Castelo dos Mouros. Hoje em ruínas, foi em tempos um importante ponto da ocupação Árabe em Portugal. Do alto do penedo, a paisagem vai até onde a vista alcança. Tornando possível, naquele tempo, controlar as estradas que chegavam até ali.
Suba nas muralhas e percorra o castelo de uma ponta a outra, sempre com o Oceano Atlântico de pano de fundo em dias de sol. Do centro histórico, pegue o ônibus 434 que faz um percurso circular pela serra. O ingresso para o castelo custa 8 euros e pode ser comprado na entrada. #Dica: Se você for visitar mais do que um monumento, sai mais barato comprar o ingresso combinado, que dá até 10% de desconto.
Suba nas muralhas do Castelo dos Mouros e percorra o castelo de uma ponta a outra, sempre com o Oceano Atlântico de pano de fundo em dias de sol. Sintra Portugal.
Quinta da Regaleira
Um dos lugares mais místicos de Sintra, Portugal, é sem dúvida a Quinta da Regaleira. Visite o palácio antes de se perder pelo enorme jardim, que parece saído de contos de fadas. Por lá tem um incrível Poço Iniciático, concebido para rituais de maçonaria. Hoje em dia, é possível descer pelas galerias subterrâneas, repletas de simbolismos e mistérios.
Vale a pena reservar umas duas horinhas pelo menos para aproveitar bem o passeio no bosque, passando por lagos e grutas que fazem voar a imaginação. O ingresso custa 6 euros, e infelizmente não entra no ingresso combinado para os restantes parques e palácios de Sintra.
O incrível poço iniciático, concebido para rituais de maçonaria, na Quinta da Regaleira – Foto: Boris Kasimov via Flickr
Palácio de Monserrate
O Palácio de Monserrate é um dos palácios mais exóticos de Sintra, que você precisa conhecer. A sua arquitetura tem influências árabes, góticas e até indianas, presentes nos painéis perfurados que estão espalhados pelo edifício. A cúpula do átrio principal, a galeria e a escada são absolutamente belíssimos.
Aproveite para passear pelos charmosos jardins do palácio, e conhecer a coleção de espécies botânicas vindas de todo o mundo. Da estação de trem de Sintra, é possível pegar o ônibus 435 que faz a ligação até o Palácio de Monserrate. O ingresso para o palácio e jardins custa 8 euros e pode ser comprado na entrada. #Dica: se você for visitar mais do que um monumento, sai mais barato comprar o ingresso combinado, que dá até 10% de desconto.
Cabo da Roca e Praia das Maçãs
Se você estiver de carro, vale muito a pena ir até o Cabo da Roca para ver o pôr do sol no mar e depois jantar nas Azenhas do Mar. O ponto mais ocidental da Europa tem vistas deslumbrantes do litoral escarpado e também dá uma outra perspectiva da serra de Sintra. Para chegar até lá, basta descer a serra até chegar no mar, por uma estrada verdejante de 20 quilômetros.
Outro lugar legal de visitar a partir de Sintra é a Praia das Maçãs. Aproveite para fazer o trajeto até lá de bondinho, um passeio super charmoso. Chegando na praia, não deixe de comer num dos muitos restaurantes de peixe e marisco que tem por lá.


CASCAIS

O que fazer em Cascais
Praticamente todos os pontos turísticos de Cascais são gratuitos, visto que a maioria se trata de paisagens naturais e construções históricas cuja entrada não é programa obrigatório. Portanto, seu roteiro pela cidade tem tudo para ser divertido econômico!
#DicaPI: considere visitar também estes outros lugares turísticos de Portugal próximos de Lisboa
Centro histórico
Ruazinhas estreitas e casinhas charmosas são apenas algumas das características do centro histórico de Cascais. Nesse sentido, você pode caminhar pelas mais famosas, como a rua Frederico Arouca, alameda dos Combatentes da Grande Guerra e avenida Valbom, repletas de lojinhas e restaurantes.
Centro histórico de Cascais | Foto:
E se você não se contiver com as fachadas, pode muito bem conhecer ainda mais de perto alguns pontos turísticos de Cascais. Por exemplo, o Centro Cultural de Cascais, sediado num antigo convento, expõe peças de arte visual.
Cidade afora, você passará por diversos museus que contam um pouco da história local. História esta que, de uma forma ou de outra, se relaciona com a nossa, considerando o peso de Cascais na época das grandes navegações que levaram os portugueses ao Brasil.
#DicaPI: siga o Passagens Imperdíveis nas redes sociais (InstagramFacebook e Twitter), baixe o aplicativo gratuito e encontre passagem aérea barata para Lisboa!
Foto do Pxhere, sob domínio público.
Praias de Cascais
Bela praia em Cascais | Foto: Pixabay
As 17 praias de Cascais, apesar de bonitas e amigáveis aos banhistas, são de águas um pouco mais frias do que aquelas nordestinas brasileiras, como as de Jericoacoara, por exemplo. Sendo assim, não se sinta culpado caso seu passeio pela cidade não inclua um mergulho, mas apenas uma caminhada pela orla.
De qualquer modo, as praias mais famosas de Cascais são:
  • Praia da Conceição
  • Praia da Rainha
  • Praia da Ribeira
  • Praia de Carcavelos (boa para surf, porém afastada)
  • Praia do Guicho (boa para surf, porém afastada)
O site oficial de Cascais tem a lista de todas as praias, com detalhes sobre cada uma.
Foto do Pxhere, sob domínio público.
Cidadela de Cascais
Entrada da Cidadela de Cascais | Foto: Passagens Imperdíveis
Devido à localização estratégica, nos tempos antigos, a cidade tinha papel estratégico na defesa de Lisboa. Por isso, nos séculos 15 e 16 construíram uma estrutura murada fortificada, que ao longo dos anos foi tomando a forma da então conhecida Cidadela de Cascais.
As principais construções da Cidadela de Cascais são:
  • Palácio de Cascais: aberto ao público, com entrada a € 4 (R$ 17,40)
  • Fortaleza Nossa Senhora da Luz: consulte a disponibilidade no local
Ainda lá dentro, se você deseja uma experiência mais imersiva, que vá além de um bate-volta de Lisboa, fica um hotel da rede Pestana. Embora a pernoite seja num lugar histórico, a experiência de hospedagem alia alta tecnologia e luxo.
Por fim, há o Cidadela Art Disctrit, área repleta de galerias de arte, exposições e eventos culturais.
#PIInforma: os valores e cotação (R$ 4,35 = € 1) correspondem a junho/2019. Como podem mudar com o tempo, use-os só como referência para a sua viagem.
Marina
Marina de Cascais | Foto: Passagens Imperdíveis
Onde partiam e chegavam os rústicos barcos de madeira, hoje cedeu lugar às modernas embarcações metálicas. A Marina de Cascais é ponto de partida para diversos passeios, incluindo de barco, bicicleta e a pé.
Aqui você pode alugar uma bicicleta – média de € 3,99 (R$ 17,35) para o dia todo – e seguir pela ciclovia, passando, inclusive, pela Boca do Inferno.
Boca do inferno
Boca do Inferno | Foto: Passagens Imperdíveis
Nessa formação rochosa incomum, você verá a água passando por um arco natural (em forma de boca) e batendo furiosamente contra as rochas. Daí o nome sinistro, em virtude do forte barulho e da espuma formada.
Ainda existe uma antiga lenda da Boca do Inferno, na qual se narra a história de um casal. Diz que um mago ciumento, de seu castelo, ao ver a amada fugir com um cavaleiro, abriu o buraco na rocha, de modo que o oceano engoliu os amantes. A partir daí, nunca mais se fechou, e aquelas águas lamuriosas contam a triste história dos dois.
Como fica só a 2 km do centro histórico, você pode chegar a esse ponto turístico de Cascais de bicicleta, caminhando, de ônibus (427 BusCas) e carro. Nessa última hipótese, quem sabe não estica o roteiro até o Cabo da Roca, em Sintra?
Parque Nacional de Sintra-Cascais
O ecoturismo também é forte aqui, pois vários parques estão abertos ao público na cidade. Dessa maneira, você pode ver de perto um pouco da vida natural da região percorrendo as diversas trilhas nos parques afora. Há itinerários para percorrer a pé, de bicicleta, ônibus turístico e até carro. Portanto, uma das opções certamente encaixará no seu roteiro por Cascais.
Neste site oficial de ecoturismo em Portugal, constam as rotas e trilhas recomendadas no Parque Nacional de Sintra-Cascais. Apesar de a entrada ser gratuita, pode ser que você gaste com aluguel de bicicleta, guia turístico, etc. Logo, pesquise antes seu programa ou ao menos se prepare para um gasto extra.
Para encontrar outros parques e fazer turismo ecológico em Cascais, acesse o site oficial de turismo da cidade
Onde comer em Cascais
Casca de batata frita | Foto: Passagens Imperdíveis
Nessa excelente combinação de história, paisagens litorâneas e belezas naturais, provar os pratos típicos de Cascais é uma boa pedida. Por isso, indicamos que tire um tempo para comer na Taberna da Praça, do hotel Pestana.
Situado dentro da Cidadela, esse restaurante serve comida local. Por exemplo, experimentamos o famoso petisco de casca de batata frita e gostamos muito. Se você quiser garantir seu lugar, reserve com antecedência. Mas isso não é obrigatório.
  • Faixa de preço: média € 25 (R$ 108,75) por pessoa, refeição completa
  • Funcionamento: seg. a sex., das 12h30 às 15h e das 19h30 às 22h30; sáb. dom. e fer., das 12h às 22h30
  • Endereço: Dom Carlos I, Cidadela de Cascais
  • Mais informações: site oficial
Mapa de pontos turísticos e restaurante
Todas os pontos de interesse listados estão neste mapa, a fim de facilitar a montagem do seu roteiro em Cascais!
Como chegar a Cascais
Cascais fica a 30 km de Lisboa, acessível de trem e de carro. Logo, é fácil fazer um passeio bate-volta na cidade.
Lisboa a Cascais de Trem
O trem é a maneira mais barata e prática de se chegar a Cascais. Isso porque a passagem custa só € 2,25 (R$ 9,78), a viagem dura cerca de 40 minutos e saem trens a cada 20 minutos, em média. No site da Comboios Portugal, que opera a rota, há informações detalhadas.
Para embarcar, você deve seguir até a estação de trem (comboio) Cais do Sodré, que é integrada ao metrô. Assim, facilita o transporte, ainda mais se você estiver hospedado em uma destas excelente regiões onde ficar em Lisboa.
Já a estação de destino pode variar conforme sua vontade. A mais comum é a de Cascais, de frente para o centro histórico e as praias. Contudo, se quiser curtir mais o visual litorâneo, uma alternativa é descer na Monte Estoril. Ali, você seguirá caminhando por 3 km até Cascais pelo “paredão”, como chamam a orla nesse trecho.
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Lisboa a Cascais de carro
A graça de ir a Cascais de carro são as belas paisagens na costa, ou seja, a estrada à beira-mar (talvez uma experiência semelhante à Chapman’s Peak, em Cape Town).
O percurso, normalmente pela estrada N6, dura algo em torno de 50 minutos. Ao chegar, costuma ser difícil encontrar estacionamento. E quando finalmente achar sua vaga, atente-se para o parquímetro, de maneira a evitar multas. Depois, siga o seu roteiro por Cascais a pé ou de bicicleta.



O ponto mais ocidental da Europa, o Cabo da Roca, tem vistas deslumbrantes do litoral escarpado e também dá uma outra perspectiva da serra de Sintra Portugal.
Roteiro Sintra Cascais: Como chegar em Sintra desde Cascais
Sintra fica a apenas 30 minutos de Cascais, mas o percurso até lá tem muitos pontos que você não pode perder. #Dica: O ideal para aproveitar ao máximo é ir de carro.
Do centro da vila de Cascais, pegue a estrada que vai pelo mar até à Praia do Guincho. Essa é uma das praias mais bonitas do país, e no verão o Bar do Guincho é parada obrigatória para ver o pôr do sol. Continue seu roteiro junto ao mar e dessa vez vá até o Cabo da Roca, o ponto mais ocidental da Europa e de onde a vista é maravilhosa. De lá, siga as indicações para Colares, uma vila entre Sintra e as praias da região, e continue subindo até chegar no coração da serra.
Leia mais sobre Cascais no nosso post Cascais Portugal – O que fazer, as dicas indispensáveis
Chegando em Sintra, siga as indicações que levam ao Castelo dos Mouros, o Palácio da Pena e outras atrações. O passeio que leva até elas vai pelo meio da floresta e sempre tem estacionamento na entrada de cada parque.
Os jardins da Quinta da Regaleira. Foto: Virginia Falanghe. Sintra Portugal: Quando ir, O que fazer, Onde comer, e muito mais!
Roteiro Sintra Lisboa: como chegar em Sintra desde Lisboa
Para chegar a Sintra, Portugal, a partir de Lisboa recomendamos duas opções possíveis.
A primeira é ir de transporte público, para evitar a dor de cabeça de ter de estacionar por lá. E a boa notícia é que é super fácil conhecer Sintra sem carro. Basta você pegar o trem que parte da estação do Rossio, no centro de Lisboa, que vai até o centro de Sintra. A viagem leva 40 minutos e os bilhetes custam 4,50 euros ida e volta e não podem ser comprados online, apenas na bilheteria da estação.
Para visitar os monumentos, pegue os ônibus turísticos na saída da estação de Sintra. O número 434 que custa 6,90 euros, vai até o Palácio da Pena e Castelo dos Mouros. E o número 435 custa 5 euros e leva até ao Palácio de Monserrate e Palácio de Seteais. Qualquer um dos dois você comprar com o motorista e pode descer e subir quantas vezes quiser no mesmo dia.
A segunda opção para ir de Lisboa a Sintra é de carro. Saindo do centro, pegue a via rápida IC19 e em 30 minutos você estará lá. Porém, pelo caminho vale a pena parar no Palácio de Queluz. O edifício de arquitetura barroca e jardins charmosos foram residência da família real até à mudança para o Brasil em 1807.

Palácio Nacional de Queluz – Foto: Visit Portugal
Onde comer em Sintra Portugal
Você não pode ir a Sintra e não provar o famoso Travesseiro e as Queijadas. Para isso a “Casa Piriquita” não tem erro, já que é lá que estão os melhores e mais tradicionais doces da região.
Para uma refeição típica portuguesa, marque mesa no “Curral dos Caprinos” e peça o cabrito assado no forno, acompanhado do vinho de Colares. Se você pensou em algo mais leve, experimente a “Tascantiga”, que fica perto do Palácio Nacional de Sintra. Por lá a boa pedida são os petiscos tradicionais, como o polvo à lagareiro e ovos com farinheira.
Hotéis em Sintra Portugal
Ao fim do dia, é comum baixar a neblina na vila de Sintra, Portugal. Aí é quando a atmosfera romântica da serra contagia e dá vontade de passar pelo menos uma noite por lá.
Como não podia deixar de ser, é possível se hospedar num dos palácios de Sintra. Essa é a opção mais sofisticada, que prolonga a sensação de magia que o passeio na serra nos dá. O Tivoli Palácio de Seteais é um hotel de 5 estrelas incrível, com vista privilegiada para o Palácio da Pena e o Castelo dos Mouros.
Outra opção é ficar hospedado bem no centro da vila, no Moon Hill Hostel. Aqui você pode reservar um quarto privado, com vista para o Palácio Nacional de Sintra, ou quartos familiares. Além disso, tem também camaratas compartilhadas com outros viajantes, o que sai mais em conta.
O Tivoli Palácio de Seteais é um hotel de 5 estrelas incrível, com vista privilegiada para o Palácio da Pena e o Castelo dos Mouros – Foto: divulgação.

Piscina com essa vista linda no Tivoli Palácio de Seteais


SANTIAGO DE COMPOSTELA

Você não tem tempo para fazer o caminho de Santiago de Compostela – declarado Patrimônio da Humanidade em 1993 – ou, simplesmente, não é o tipo de viagem que curte, mas gostaria de conhecer a cidade?
Então, aqui vão algumas dicas de Santiago de Compostela para visitá-la; afinal, não são apenas os peregrinos que vão até lá!
Anualmente a cidade recebe milhares de visitantes que não fizeram o caminho – como eu, que já fui três vezes e voltarei outras se puder -, pois a cidade é super bonitinha e tem uma atmosfera especial.

Santiago de Compostela:  dicas importantes
1. Qual a melhor época para visitar Santiago de Compostela?
Para quem vai fazer o caminho de Santiago, as épocas indicadas são a primavera e o outono, mas se este não é o seu caso, qualquer época vale a pena; contudo, existem algumas questões a considerar.
No verão europeu (julho e agosto, em especial), por exemplo, a cidade fica lotada e mais cara; e, se você não curte frio, evite o inverno, apesar de ele nem ser rigoroso.
Santiago de Compostela
2. Como chegar a Santiago de Compostela?
A cidade tem um aeroporto. Então, dependendo de onde você vem, talvez esta seja a melhor opção.
Outra opção – e que foi a que sempre usei – é ir de carro. No meu caso, saí de Portugal. Uma viagem de Coimbra ou do Porto até lá leva cerca de 2h30 a 3h30, ou seja, bem tranquilo.
Se quiser ir de ônibus, a empresa Alsa faz o trajeto Porto-Santiago em pouco mais de 4 horas e há vários horários por dia, por preços a partir de 15 euros.
Já para quem está em Madri, uma viagem de trem até lá dura mais ou menos 5 horas. Dessa forma, ir e voltar no mesmo dia fica bem puxado, o que te obrigará a um pernoite. Para saber os horários e valores, consulte o site da Renfe, que tem, inclusive, outras rotas possíveis.

3. Como ir do aeroporto até o centro de Santiago de Compostela?
Uma vez chegando ao Aeroporto Lavacolla, você pode chegar à região central da cidade, que fica a uma distância de 11 km, de:
4. Quanto tempo é necessário para conhecer Santiago de Compostela?
Santiago não é uma cidade grande, portanto em um dia você consegue conhecê-la bem. Todavia, se tiver dois dias será ainda melhor, pois poderá entrar em todos os lugares com mais calma.
6. O que fazer em Santiago de Compostela?
Sem sombra de dúvidas, a sua imponente Catedral e o Pórtico de la Gloria, construídos entre 1075-1211 são imperdíveis. Se você só tiver tempo para visitá-la e dar uma volta pelas ruelas do centro histórico, sua ida até lá já terá valido a pena. Se conseguir, porém, assista à Missa do Peregrino ao meio-dia, pois ela é tomada de emoção, visto que é a última etapa que os peregrinos cumprem em sua jornada e onde seus nomes e países de procedência são anunciados.
Catedral
No altar-mor da catedral há uma estátua de Santiago do século XIII e a tradição diz que deve-se abraçá-la, mas esteja preparado para a fila. Nós conseguimos! E na parte de baixo do altar está, supostamente, o túmulo do santo.
Abraçando a estátua de SantiagoTúmulo de Santiago
A cidade é cheia de praças e algumas merecem destaque, como a ObradoiroQuintana e Toural, além dezenas de igrejas, conventos e palacetes. Perca-se pelas ruelas medievais da cidade antiga e descubra Santiago de Compostela!

Veja os passeios e excursões em Santiago de Compostela que você poderá fazer.
 Leia também: O que fazer em Santiago de Compostela (as principais atrações turísticas)
7. Qual o melhor passeio a se fazer para um lugar próximo?
Se você tem tempo, uma boa pedida seria o passeio de um dia até La Coruña, que fica a 60 km de distância.
É uma cidade litorânea bem charmosa e que tem o farol romano mais antigo da Europa ainda em atividade, conhecido como a Torre de Hércules.
8. Como se locomover pela cidade e quanto custa o transporte urbano?
A pé! 🙂 Não é permitida a entrada de carros no centro histórico medieval, então não tem jeito, tem que caminhar.
Para quem está de carro, há vários estacionamentos no entorno, em geral, subterrâneos. Já se você chegar via rodoviária ou estação de trem, também poderá ir a pé, pois a caminhada não é muita, embora tenha uma subidinha. Mas se ainda assim quiser pegar um ônibus, as melhores opções são o 5 e o 6, que custam € 1,00.
9. Onde ficar em Santiago de Compostela?
O ideal seria ficar bem no coração do centro histórico de Santiago de Compostela, mas em geral é mais caro e está quase sempre com tudo lotado; então, procure uma opção no entorno da cidade antiga.
Quando estive lá recentemente, a minha opção foi o Hotel Ciudad de Compostela, que tem boas instalações, preço, café da manhã e fica pertinho dos lugares a ser visitar.
Hotel Ciudad de Compostela
Símbolo carregado por todos os peregrinos.


FERROL

Ferrol – Galícia
, esta cidade esteve tradicionalmente ligada às atividades marítimas e militares, tanto por seu porto pesqueiro, como por sua base naval e os edifícios relacionados ao seu importante Arsenal.
Os habitantes locais dizem que seu nome provém da palavra Farol, que faz parte do escudo da cidade desde 1778.
Na chamada Fonte de San Roque vemos o escudo mais antigo que se conserva em Ferrol, de 1784.
Durante séculos a cidade foi um pequeno porto pesqueiro, sendo que sua economia se completava com a agricultura. No início do século XIII, recebeu privilégios reais que a converteram numa vila de senhorio. Em 1371, o Rei Enrique II entregou a vila à Fernán Pérez de Andrade e poucos anos depois foi incendiada pelos portugueses. Na segunda metade do século XVI, com a organização da Armada Invencível em 1588, Ferrol se converte numa importante base naval.
Para proteger a base foram construídos três fortes, o de San Martín, de La Palma, e o de San Felipe, que vemos abaixo.
Construído durante o reinado de Felipe II, na segunda metade do século XVI, o Castelo de San Felipe (apesar do nome, trata-se de um forte…) foi reformado no século XVIII, sendo considerado uma das melhores fortificações da Espanha deste período.
Em 1726 foi criado o Departamento Marítimo de Ferrol e sete anos depois passa a ter jurisdiçao real. Em 1743, o Marqués de la Encenada, ministro do Rei Fernando VI, encarrega a construção de um novo Arsenal na cidade. Devido a esta condição  de base naval, a população da cidade alcança os 25 mil habitantes na metade do século XVIII. A chegada massiva de imigrantes para trabalhar na construção naval deu origem ao primeiro bairro obreiro do país. Abaixo, vemos a Porta do Dique, uma das principais portas do Arsenal, de 1765.
Entre 1769 e 1774, sob a ameaça de um ataque inglês, que realmente se produziria em 1800, se rodeia a cidade com uma muralha formada por baluartes, como o de San Juan (San Xoán, no idioma galhego).
Com o motivo da visita da Rainha Isabel II em 1858, Ferrol recebeu o título de cidade. Abaixo, vemos o elegante edifício da Prefeitura de Ferrol, inaugurado em 1953 e situado na Plaza de la Constitución.
Uma das variantes do Caminho de Santiago, o denominado Caminho Inglês se inicia em  La Coruña ou em Ferrol. Antigo caminho secundário, foi assim batizado porque de seu porto
VIGO

LINDISSIMA CIDADE , VALE DEMAIS A PENA 1 NOITE EM VIGO


LISBOA
ROSSIO – BELÉM –

Lisboa: melhor época, hotéis, restaurantes, passeios e mais
População: 509 mil habitantes
Fuso horário: +3h (horário de Brasília)
Distância de outras cidades: Sintra 31 km, Viana do Castelo 387 km, Barcelos 374 km, Braga 367 km, Faro 277 km, Albufeira 256 km, Évora 132 km, Cascais 31 km.

Torre de Belém, Lisboa (Flickr/Flickr)
Atualizado em julho de 2019.
As calçadas de pedras portuguesas continuam as mesmas há séculos. O sobe e desce das colinas, desde sempre. Os bondes elétricos continuam a circular, assim como os elevadores públicos com ares de antigamente continuam a subir e descer o dia todo. As quitandas de bairro resistem bravamente em pleno século 21, as tascas seguem populares e a multidão à espera das fornadas quentinhas de pastéis de nata não diminui. O melhor de Lisboa não mudou. O resto… bem, o resto mudou. E mudou muito, para melhor.
Portugal está tão na moda que já virou clichê dizer que Portugal está na moda. E Lisboa, como principal porta de entrada, é também seu maior cartão de visitas. Não foi da noite para o dia que o mundo resolveu virar todos os holofotes para esta tripinha da Península Ibérica debruçada sobre as águas do Atlântico, mas é inegável: nunca houve tanta novidade, tanta badalação, tanto prêmio (de melhor cidade do mundo nos Design Awards da revista inglesa Wallpaper, um marco em 2017, a melhor cidade do mundo nos World Travel Awards nos últimos dois anos).
Novos museus, edifícios assinados por grandes arquitetos de fama mundial, um número cada vez maior de restaurantes estrelados pelo Guia Michelin, bares dedicados inteiramente a cervejas artesanais, gins e drinques elaborados, rooftops descolados, lojas incríveis, hotéis design, feiras de arte… a lista de boas novas é infindável e o reflexo vê-se nas ruas da cidade, cada vez mais cheias. Os franceses não param de chegar para ficar – os brasileiros, também não. Ingleses se multiplicam a cada esquina, quase na velocidade dos chineses, caso isso fosse geneticamente possível.  Lisboa está cosmopolita, alegre, fervilhante. O melhor? O melhor de Lisboa não mudou nada. Ou quase.
1/20O clássico bondinho amarelo da linha 28, forrado de madeira, percorre os bairros históricos da cidade, em um verdadeiro city tour (contratempo/Pixabay)


O clima em Lisboa é agradável o ano todo, mas ainda melhor na primavera e no outono, quando as temperaturas são amenas e não costuma chover. Os meses de verão podem ser bem quentes, especialmente agosto, o mês oficial das férias na Europa, quando alguns estabelecimentos podem inclusive fechar as portas. Nessa época é tudo mais cheio e concorrido, mas é também quando costumam acontecer alguns animados festivais de música, caso do NOS ALIVE. O inverno não chega a ser gelado e as temperaturas quase nunca chegam perto de 0ºC, mas é a estação mais chuvosa, e o céu cinza pode se estender por dias.
COMO CHEGAR
A partir do Brasil, TAPAzul e LATAM operam voos diretos para Lisboa. A TAP liga a capital portuguesa diretamente a 10 cidades brasileiras – são elas: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. A LATAM voa de Guarulhos, assim como a Azul, que também opera via Campinas (Viracopos).
Aeroporto de Lisboa é bem próximo ao centro da cidade. Um percurso de táxi vai custar cerca de € 10. Quem preferir driblar o famoso mau humor dos taxistas locais pode chamar um Uber, Cabify ou Kapten – atenção, neste caso será preciso se deslocar ao andar das partidas e ir até o estacionamento em frente ao terminal, usado para o embarque e desembarque de passageiros. Deixe para chamá-los quando já estiver no saguão, pois eles costumam estar por perto à espera.
Também é possível ir de Metro. A estação do aeroporto fica numa das extremidades da Linha Vermelha, que se conecta com as outras três que cobrem toda a cidade, além das linhas de trem, operadas pela CP, que comunicam a capital com os arredores e o resto do país. O bilhete unitário custa € 1,50. Por fim, há ainda o Aerobus, com três linhas que circulam o dia todo. Há diversas paradas intermediárias, sendo os pontos finais o Rossio (Linha 1), o Cais do Sodré (Linha 2) e Sete Rios (Linha 3). O bilhete apenas de ida custa € 3,60 (adulto) e € 2 (criança de 4 a 10 anos).
COMO CIRCULAR
É muito fácil e agradável circular por Lisboa. Estando no centro, boa parte das atrações na Baixa, Alfama, Chiado e Bairro Alto pode ser alcançada a pé. Cansa um pouco, por conta das ladeiras, mas as escadinhas, calçadões e praças fazem parte da experiência, assim como ascensores (elevadores) históricos, que ajudam a vencer grandes desníveis – os mais famosos são o de Santa Justa, projetado por um dos discípulos de Gustave Eiffel (o mesmo da torre de Paris), que liga a Baixa ao Largo do Carmo, no Chiado; o da Glória, que leva da Praça dos Restauradores ao Miradouro São Pedro de Alcântara, entre o Chiado e o Bairro Alto; e o da Bica, que faz o percurso da Rua de São Paulo, no Cais do Sodré, ao Largo do Calhariz, nos arredores do Largo de Camões, no Chiado.
Mais do que meios de transporte, os eléctricos (bondes) são verdadeiras atrações turísticas. Há seis linhas em operação, e duas delas são verdadeiros city tours: 28, que liga o Campo de Ourique ao Martim Moniz, passando pelo Chiado, pela Baixa e por Alfama; e 24, que vai de Campolide até a Praça Luis de Camões, passando pelo Príncipe Real, pelo Bairro Alto e pelo Chiado. O eléctrico 15 também faz uma rota popular, entre a Praça do Comércio e Belém – mas nem sempre os bondes são antigos, é comum serem trens modernos. O preço do bilhete avulso, comprado a bordo, é € 3.
Entre os meios mais convencionais de transporte público, há ainda os autocarros (ônibus) e o Metro, que tem quatro linhas e é ideal para vencer distâncias maiores (até o Parque das Nações, por exemplo). É possível comprar bilhetes avulsos ou, ainda, optar por passes diários e/ou pré-pagos. É necessário comprar um cartão Lisboa Viva ou 7 Colinas (€ 0,50) e fazer os carregamentos nas bilheterias. A Carris é a empresa que administra os transportes lisboetas.
Por fim, há os táxis e transportes alternativos como Uber, Cabify e Kapten, sempre ótimas alternativas. Os deslocamentos pelo centro raramente ultrapassam os € 5 ou € 10. Os tuk-tuks também já viraram a marca registrada da cidade. Para explorar os arredores da capital, a melhor alternativa são os trens que partem do Cais do Sodré (rumo a Cascais) ou da estação do Rossio (rumo a Queluz e Sintra). Importante: evite o carro enquanto estiver em Lisboa. O trânsito está cada vez mais caótico e estacionar pode ser não apenas complicado, mas também caro.
PASSEIOS

Baixa, Chiado e Bairro Alto
Estes dois bairros contíguos, no coração do centro histórico, são perfeitos para serem explorados a pé. A Baixa reúne algumas das praças mais emblemáticas de Lisboa, a começar pelo Terreiro do Paço, como também é conhecida a Praça do Comércio, que se abre lindamente para o Rio Tejo no Cais das Colunas, com seus degraus e duas colunas de mármore, já dentro da água. Ladeada por belas arcadas e fachadas amarelas do século 18, ela era a porta de entrada da cidade para quem chegava de barco antigamente. Dali o bairro se abre em um gracioso emaranhado de ruelas e fachadas em tons pastel a partir do Arco da Rua Augusta, que nos últimos anos foi aberto para visitação – é possível subir até o topo, aos pés da estátua, e ter uma bela vista de 360º dos arredores. Seguindo pela própria Rua Augusta, na sequência vai aparecer a Praça D. Pedro IV, também conhecida como Rossio (repare no padrão da calçada portuguesa, replicado em Copacabana, e na linda Estação do Rossio, de estilo neo-Manuelino). A partir dali, há outras duas praças incontornáveis: a da Figueira e a dos Restauradores.
Para subir a ladeira até o Chiado, vale embarcar num dos famosos ascensores da cidade. O mais emblemático é o Elevador de Santa Justa, uma estrutura de ferro projetada por Raul Mésnier, um dos discípulos de Gustave Eiffel, e inaugurada em 1907. Ele leva da Rua de Santa Justa até o Largo do Carmo, onde vale visitar as impressionantes ruínas do Convento do Carmo, parcialmente destruído no terremoto de 1755, que abriga um museu arqueológico. Outra boa maneira de chegar ao Chiado é embarcando no Ascensor da Glória, que leva da Praça dos Restauradores ao Miradouro São Pedro de Alcântara, um dos mais bonitos mirantes da cidade, que descortina lindas vistas do casario da Baixa com o Castelo de São Jorge ao fundo.
Uma vez lá em cima, é hora de passear pelas ruas do Chiado e do vizinho Bairro Alto e descobrir livrarias, confeitarias e lojas cheias de charme. Fica no Chiado o famoso café A Brasileira, onde está a estátua de Fernando Pessoa (e, provavelmente, uma pequena fila de pessoas para tirar fotos, ao lado de músicos e artistas de rua). Uma boa pedida é embarcar no Eléctrico 28 na Calçada do Combro, e seguir de lá até Alfama – o percurso é um mini city tour delicioso.
Alfama e Graça 
Partindo da Baixa em direção a Alfama, logo se chega na , a catedral de Lisboa, uma fortaleza construída em 1150 que escapou ilesa ao grande terremoto de 1755. A poucos passos de distância fica a Igreja de Santo António – o local exato onde um dos santos mais queridos da Igreja Católica teria nascido, em 1195, para depois se mudar para a Itália e ficar conhecido como Santo Antônio de Pádua (para quem não sabe, ele é o padroeiro de Lisboa e, à véspera do dia de seu falecimento, 13 de Junho, a cidade vive a sua maior festa do ano). Continuando ladeira acima Lisboa se abre em lindas vistas através de mirantes (chamados pelos portugueses de miradouros) como o de Santa Luzia e o das Portas do Sol.
Poucos programas podem ser mais interessantes do que se perder pelas ruelas e becos de Alfama, com suas quitandas com cara de antigamente e seus varais recheados de roupas coloridas nas janelas. Às terças e sábados vale dar uma espiada na Feira da Ladra, no Campo de Santa Clara, para vasculhar quinquilharias e antiguidades. Entre as atrações imperdíveis da região está o recém-reformado Campo das Cebolas, onde fica a incrível Casa dos Bicos, uma construção medieval que hoje abriga a Fundação José Saramago, além de vários restaurantes com mesinhas ao ar livre; o Panteão Nacional, onde está enterrada a fadista Amália Rodrigues; e o Castelo de São Jorge, erguido pelos mouros nos idos do século 11. Alfama é, ainda, o melhor lugar para se ouvir fado em Lisboa – aposte na pequenina casa Parreirinha de Alfama ou no Clube de Fado. Em ambos, o ideal é reservar uma mesa para jantar e acompanhar as apresentações de camarote. Para mergulhar no universo da música que é a cara de Portugal, não perca o Museu do Fado.
Enquanto ainda houver subida ainda há Alfama – e no fim chega-se no bairro da Graça, que mais parece uma cidadezinha do interior. Procure pelo Miradouro da Graça, no largo de mesmo nome, peça uma imperial (o chope português) e deixe o fim de tarde passar sem pressa.
Belém
Durante séculos e séculos, o bairro de Belém concentrou o legado da vertente mais gloriosa do passado português. Estão na região monumentos grandiosos como o Mosteiro dos Jerónimos, uma joia de arquitetura manuelina que começou a ser erguida em 1501, e em cuja igreja (onde hoje estão as criptas de Vasco da Gama e Camões) eram rezadas as missas antes de os navegadores se aventurarem em alto-mar, e a Torre de Belém, que exercia a função de defesa e controle das embarcações que adentravam o estuário do Rio Tejo carregadas com as riquezas provenientes do Novo Mundo.
O século 20 acrescentou pitadas da mesma história com o Padrão dos Descobrimentos, escultura que simula a proa de uma caravela com representações dos heróis daquela época (a vista lá do alto é incrível). E a vida naquelas terras para além da Ponte 25 de Abril seguia mais ou menos ligada à era de ouro das grandes navegações até 2016. Naquele ano, mais precisamente no mês de outubro, a superarquiteta inglesa Amanda Levete plantou ali, debruçada sobre as águas rio, uma construção futurista de metal em escamas que lembra a forma de uma duna. Da noite para o dia, o MAAT (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia) passou a ser não apenas o grande cartão-postal de Belém mas de toda a Lisboa.
Nos últimos anos, a esteira dos novos ares trouxe, ainda, um edifício modernoso, que teve a participação do arquiteto brasileiro Paulo Mendes da Rocha, para abrigar o secular acervo do Museu dos Coches, uma coleção genial de carruagens da família real que, desde maio de 2017, está repaginada na casa nova. Completam a lista de imperdíveis na região o Centro Cultural Belém, ou simplesmente CCB, um complexo cultural que tem como estrela o Museu Coleção Berardo, com obras-primas de artistas como Pablo Picasso, Andy Warhol, Francis Bacon, Roy Lichtenstein e Anish Kapoor.
Parque das Nações
Este bairro mais afastado do centro, já nos limites da cidade, cresceu e se desenvolveu por ocasião da Expo 98 – por isso é, também, conhecido apenas como Expo. A Expo está para Lisboa assim como a Barra está para o Rio de Janeiro: não tem nada da personalidade da cidade, mas pode ser interessante para interesses específicos. Aqui, no caso, é para quem viaja com crianças. Ficam lá três atrações que as crianças adoram: o Oceanário, um dos maiores aquários do mundo; a Telecabine Lisboa, um teleférico que percorre a beira-rio; e o Pavilhão do Conhecimento, um museu interativo de ciências. Uma vez lá, vale ver de perto os traços ousados do arquiteto espanhol Santiago Calatrava na Gare do Oriente.
Outros museus
Comparando com outras capitais europeias, Lisboa não chega a impressionar no quesito museus, mas alguns deles merecem atenção, caso do Calouste Gulbenkian, cercado de gostosos jardins, cujo acervo inclui, de maneira cronológica, peças que vão do Egito Antigo ao Impressionismo. O Museu do Oriente, instalado em um antigo armazém de bacalhau em Alcântara, exibe os laços estreitos de Portugal com as ex-colônias asiáticas. E o Museu Nacional de Arte Antiga, na Lapa, é uma preciosidade abrigada por um bonito palacete do século 17, em plena Rua das Janelas Verdes. Os destaques do acervo ficam por conta das pinturas europeias e asiáticas e das artes decorativas. Para quem quiser mergulhar no universo da arte contemporânea em Lisboa, a jornalista brasileira Júlia Flamingo organiza todos os meses o Papo de Bigorna, passeios interessantíssimos e cheios de conteúdo com visitas a museus, galerias e exposições temporárias.
Jardins
Lisboa está recheada de verdadeiros oásis, perfeitos para um piquenique com calma em dias ensolarados. Num dos bairros mais charmosos e cheios de novidades da cidade, o Jardim do Príncipe Real tem café, quiosques para uma cervejinha rápida e bancos providenciais à sombra de árvores frondosas – o pit-stop perfeito entre o sobe e desce do Chiado e do Bairro Alto. Em frente à Basílica da Estrela, já quase no Campo de Ourique, o Jardim da Estrela tem parquinho infantil, café e até coreto à moda antiga. Uma graça. Mais no centro da cidade, onde começa a Avenida da Liberdade, o Parque Eduardo VII é uma grande mancha verde que costuma abrigar feiras e parques de diversão. Mas a melhor surpresa está reservada para o Jardim Bordallo Pinheiro, na região do Campo Grande, anexo ao Palácio Pimenta, que abriga o Museu da Cidade. Ali, uma linda área verde abriga esculturas gigantescas e surrealistas de Raphael Bordallo Pinheiro, um dos maiores ceramistas portugueses do século 19. São cogumelos, sapos, lagartos, vespas, cobras… Numa fonte, lagostas e caranguejos. Ah, os pavões que circulam livremente são de verdade!
ARREDORES DE LISBOA
Alguns passeios pelos arredores da capital portuguesa são especiais. É o caso de Cascais, onde se chega de trem a partir da estação do Cais do Sodré em cerca de meia hora. Além de praias incríveis, como a da pequena baía no centro e a Praia do Guincho, é uma delícia passear pelo centrinho histórico, pelo calçadão até a Boca do Inferno (procure pelo famoso cachorro-quente!) e visitar atrações como a Casa das Histórias Paula Rego.
Sintra, no alto da serra de mesmo nome, é outro destino imperdível, recheado de atrações de peso como o ousado e colorido Palácio da Pena, construído, no século 19, a partir de um mosteiro do século 16. Fruto da imaginação do rei D. Fernando II, é uma extravagância que mistura elementos românticos a manuelinos e mouriscos. É possível visitar os aposentos reais, a capela, as cozinhas, as salas de jantar, o salão de baile… Mais austero e dono de imponentes chaminés, o Palácio Nacional foi erguido durante o período de dominação árabe e recebeu as primeiras intervenções no século 13. Chama a atenção a sala dos brasões. Vale também visitar o Castelo dos Mouros e suas ruínas e muralhas que descortinam belas vistas da serra que se estendem até o mar. Por fim, a Quinta da Regaleira e seus mistérios são igualmente imperdíveis.
Sintra é também famosa por seus doces. Não dá para ir embora sem provar pelo menos dois deles: as suaves queijadas da Fábrica das Verdadeiras Queijadas da Sapa e os travesseiros da Casa Piriquita, feitos de massa folhada, recheados por um leve doce de ovos com gila, uma espécie de abóbora, e cobertos de açúcar. Também é possível chegar a Sintra de trem, numa viagem de 40 minutos – nesse caso, os comboios partem da Estação do Rossio.
A mesma linha para umas estações antes em Queluz Belas, onde fica o incrível Palácio Nacional de Queluz, erguido no final do século 18, que conta a história da família real que foi morar no Brasil. Ele tem elementos barrocos, rococós e neoclássicos, com interiores ricamente decorados, e é cercado de jardins impressionantes, de ares franceses. É possível visitar a sala do trono, a capela, o quarto que pertenceu a Carlota Joaquina…
Ainda na Serra de Sintra, mas de acesso um pouquinho mais complicado (o ideal é ir de carro), Azenhas do Mar é um programaço, especialmente com um almoço no restaurante Piscinas, debruçado sobre o mar. As cataplanas de frutos do mar estão entre as especialidades da casa (a de polvo é deliciosa). O melhor é que o restaurante não fecha entre o almoço e o jantar, o que faz dele a opção ideal para emendar com outra visita pelos arredores, sem se preocupar com horários.
Na outra margem do Tejo, Almada fica pertinho, à distância de um cacilheiro (como são conhecidos os barcos que atravessam o rio em direção a Cacilhas, a partir da estação do Cais do Sodré). Vale embarcar num deles (são apenas 10 minutos de travessia) e caminhar pela beira-rio até chegar a dois restaurantes deliciosos: Atira-te ao Rio, de comida mais variada; e Ponto Final, de receitas portuguesas superbem preparadas. As mesinhas ficam a poucos passos da água e a vista de Lisboa é arrebatadora. Mas atenção: o programa só vale a pena em dias quentes e ensolarados, pois só tem graça ficar ao ar livre. Reservar com antecedência é fundamental.
Também do outro lado do Rio Tejo, a Península de Setúbal reúne bate-e-voltas incríveis para quem está de carro. Há praias lindas, como a do Portinho da Arrábida e a de Galapinhos, já eleita uma das mais bonitas da Europa, passeios de barco e visitas a vinícolas – entre elas a José Maria da Fonseca (fabricante do famoso Piriquita) e a Quinta da Bacalhôa (que tem ainda uma bela coleção de arte que faz parte da visita, incluindo espetaculares azulejos ibéricos que decoram a sala de envelhecimento dos vinhos). Se a ideia for pegar uma praia, considere as da Princesa, da Rainha e da Fonte da Telha, na Costa da Caparica, e, um pouquinho adiante, a Aldeia do Meco.
COMPRAS
Lisboa não é Paris ou Nova York, mas também reúne as principais grifes do mundo para quem não cogita voltar pra casa sem umas comprinhas. A maioria das marcas internacionais está concentrada ao longo da Avenida da Liberdade – é o caso, por exemplo, da Louis Vuitton, da Gucci, da Prada, da Ermenegildo Zegna… mas também de marcas de dia a dia e de fast fashion como a COS, a Mango e a Massimo Dutti. O Chiado é outro polo de lojas ao ar livre, especialmente nos arredores da Rua Garrett. Há também grandes shoppings, caso do Colombo, das Amoreiras e do Vasco da Gama, na região do Parque das Nações. Para compras com a cara de Portugal e cheias de charme, vale, claro, privilegiar as marcas nacionais. Nesse quesito, a loja A Vida Portuguesa é, mais do que um destino de compras, uma atração turística imperdível. A unidade do Intendente, instalada na antiga fábrica de porcelanas Viúva Lamego, é a maior e mais completa delas.
ONDE FICAR
A experiência de Lisboa, e a consequente maneira de curtir e ver a cidade, está intimamente ligada ao bairro em que se hospeda. De astral universal, mais impessoal mas perto de tudo, a Avenida da Liberdade é um dos principais hubs da cidade – e concentra uma variada oferta, especialmente de grandes nomes da hotelaria. Estão lá, por exemplo, o Tivoli Avenida da Liberdade, com quartos elegantes, uma piscina que é um oásis e badalados bares e restaurantes; o Avani, também do grupo Minor Hotels, com seus ambientes coloridinhos; o Turim, mais simples e com uma boa relação custo-benefício; e o Heritage Avenida da Liberdade, instalado num simpático predinho azul de esquina, com ares de hotel boutique.
Para se sentir como em casa – ou, vá lá, hospedado na casa de um amigo, são ótimas opções o Alecrim ao Chiado, com quartos bem decorados em tons pastel que se abrem ora para a Rua do Alecrim, ora para a calma Rua das Flores; e a Casa das Janelas com Vista, numa ruinha calma do Bairro Alto. A vista, no caso, pode ser para o Tejo ou para o casario da cidade, e os quartos são pequenininhos (mas todos com o próprio banheiro).
Estrategicamente localizado entre o Chiado e o Bairro Alto, o Largo de Camões é o endereço de dois hotéis badalados: o Le Consulat, instalado no edifício que durante anos abrigou o Consulado do Brasil em Lisboa (dono de um ótimo restaurante e um bar famoso pelos coquetéis); e o novíssimo Bairro Alto Hotel, cinco-estrelas incrível e cheio de classe recém-reinaugurado depois de uma grande reforma. A poucos passos dali há, ainda, duas belas opções: o Memmo Príncipe Real, membro do selo Design Hotels e dono de uma piscina incrível cercada por um bar animado; e o Lisboa Pessoa Hotel, mais clássico, com 75 quartos em tons clarinhos onde cada canto é uma ode ao legado de Fernando Pessoa. Ele fica a poucos passos do Largo do Carmo, onde ficam as ruínas do Convento do Carmo, e tem um pequeno spa.
Há cada vez mais hotéis em áreas pouco óbvias da cidade. Dois bons exemplos são o novo 1908 Lisboa Hotel, em pleno Intendente, uma zona que foi reabilitada recentemente e está cheia de novidades; e o Palácio do Governador, em Belém, erguido na antiga residência do governador da Torre de Belém (e lá vem história…). Fica na mesma região, ainda, uma outra boa opção para quem quer mais tranquilidade fora do centro: o Altis Belém Hotel & Spa, a poucos passos do rio, dono de um restaurante que ostenta uma estrela Michelin (o Feitoria).

ONDE COMER
Impossível pensar em Lisboa e não pensar em bacalhau. De fato, há casas especializadas cujo menu é uma ode ao peixe mais famoso do país, presente há séculos à mesa. É o caso, por exemplo, da Casa do Bacalhau, onde o extenso cardápio traz diversas opções de pratos à base do peixe – inclusive entradas, caso das pataniscas e de um saboroso carpaccio.
Quando chega o verão, as sardinhas entram em cena e dividem a fama. Servidas em quase todos os restaurantes portugueses, elas brilham em ambientes como o Pateo 13, em Alfama, com suas simples e deliciosas mesas ao ar livre. Para acompanhar o peixe tradicionalmente servido grelhado e inteiro, batatinhas cozidas e salada de pimentões.
Mas a culinária lisboeta vai muito além dos estereótipos. Para provar delícias tipicamente portuguesas, são imperdíveis o Sinal Vermelho, no Bairro Alto, e o Solar do Presuntos, um clássico da Baixa, assim como o Gambrinus. Não se esqueça do polvo! Versões mais moderninhas, com direito a releituras e fusões, são a pedida na Tasca da Esquina, do chef Victor Sobral, e nas casas mais despretensiosas do chef José Avillez, caso do Cantinho do Avillez e do Bairro do Avillez (onde ficam a Taberna, mais informal, e o Páteo) – prove as esferas de azeitonas, que explodem na boca!
Do mesmo chef, mas para poucos e bons, o Belcanto é das poucas casas a ostentar duas estrelas Michelin no país. Durante anos ele reinou soberano na capital, mas, desde a última edição do guia, o posto é dividido com o Alma, capitaneado pelo chef Henrique Sá Pessoa. Os dois ficam no Chiado. Em ambos, espere menus a mais de € 100, pratos delicados, altas doses de técnica e refeições demoradas em torno de surpreendentes menus degustação.
No quesito mariscos, outra paixão lisboeta, é obrigatório ir à Cervejaria Ramiro – mesmo com as longas filas que podem se formar à porta. A culpa da fama é do saudoso Anthony Bourdin, que se declarou pelas receitas simples e certeiras preparadas pela casa. Percebes, bruxas, sapateiras, amêijoas, búzios e um sem fim de nomes que você provavelmente nunca ouviu falar brilham à mesa. Outra instituição local é a Marisqueira Uma, na Baixa, minúscula, concorrida e tradicionalíssima.
Nos últimos tempos Lisboa tem visto um sem fim de restaurantes de outras nacionalidades brilhar. Os orientais estão no topo da lista, e entre eles o Kanasawa é a estrela que mais reluz. Mas o chef Paulo Morais acaba de abrir uma opção menos exclusiva, visto que as refeições por lá servem menos de 10 comensais por noite e custam facilmente três dígitos por pessoa. Trata-se do ótimo Tsukiji, em Belém, com vista para o Mosteiro dos Jerónimos e belas surpresas. A melhor delas é a possibilidade de escolher um peixe fresco, na hora, e provar um menu degustação onde o chef o disseca em cinco etapas, aproveitando tudo – das escamas às vísceras, em receitas divinas. O Afuri, no Chiado, é especializado em ramens e, na pequenina Taberna do Mar, na Graça, tem até sushi de sardinha! Ali a culinária privilegia ingredientes portugueses, trabalhados com técnicas orientais. O resultado é surpreendente!
Quando a pedida é provar receitas criativas, bem executadas e com boas doses de técnica e sabor, pelo menos três restaurantes merecem atenção: o Sála, do chef João Sá, a poucos passos do Campo das Cebolas; o Boi Cavalo, instalado num antigo açougue de Alfama; e o Pesca, do chef Diogo Noronha, no Príncipe Real. É nesse bairro, aliás, que ficam duas das mais especiais pizzarias da cidade, para quando você quiser um gostinho de Itália: a Zero Zero e a In Bocca al Lupo – nessa última, todos os ingredientes são orgânicos.
Quando quiser comer bem tanto quanto ver e ser visto, três casas cumprem bem ambos os papéis: o Bistrô 100 Maneiras, no Chiado, já eleito pela revista Monocle o melhor restaurante do mundo (o que, verdade seja dita, teve uma bela dose de exagero, mas é preciso reconhecer o seu mérito); o SUD, em Belém, dono de um saboroso menu de sotaque italiano e de um bar com direito a piscina com vista infinita para o Tejo; e o JNcQUOI, em plena Avenida da Liberdade, onde o menu é variadíssimo e inclui de massas e risotos a bacalhau e carnes. Deixe um espacinho para a sobremesa, que podem ser os clássicos da Ladurée, a tradicional confeitaria francesa, dona de uma loja a poucos passos.
Os macarons, petit fours e tortinhas da grife, aliás, fazem a festa no salão de chá da marca que desembarcou na cidade em 2017, propondo uma alternativa aos incontornáveis pastéis de nata. Independentemente disso, vale provar as fornadas quentinhas que saem o dia todo na Manteigaria e na fábrica dos Pastéis de Belém, a poucos passos do Mosteiro dos Jerónimos. Para uma maior variedade de doces portugueses (leia-se ovos e açúcar nas mais variadas formas), vale passar pelas vitrines da Casa dos Ovos Moles em Lisboa e da Pastelaria Alcoa. Se estiver calor, boas novas: há cada vez mais e melhores sorveterias na cidade – ops, gelatarias.
Com status de atração turística, os mercados se proliferaram pela cidade nos últimos anos, e o mais famoso deles é, sem dúvida, o Time Out Market, na Ribeira. Ali, chefs estrelados propõem refeições rápidas ao lado de clássicos da cena lisboeta, com uma curadoria dos jornalistas da revista Time Out (que tem em Lisboa uma de suas melhores versões mundiais, obrigatória para quem quiser acompanhar o que está acontecendo de melhor na cidade). A fórmula deu tão certo que Lisboa está exportando o modelo para o mundo – acaba de ser aberto em Miami Beach um mercado nos mesmos moldes. Campo de Ourique também tem a sua versão de mercado gourmet, embora com modéstia, e o El Corte Inglés idem – o sétimo andar da loja de departamentos reúne belas opções de restaurantes, cafés e mercadinhos de delícias em uma ampla e fina praça de alimentação.




AVEIRO , VENEZA PORTUGUESA

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