quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Ponte sobre o Rio Paraná em Presidente Epitácio

Um dos mais antigos anseios e uma das mais prementes necessidades desta zona, sem dúvida, é o da construção de uma ponte sobre o Rio Paraná, ligando territorialmente o Estado de São Paulo ao do Mato Grosso, terminando com o rudimentar e moroso meio de transporte em balsas que fazem o enorme intercâmbio comercial entre essas duas unidades da federação. A louvável iniciativa de reencetar essa progressista campanha partiu do Rotary Club de Presidente Venceslau e vem encontrando eco profundo e favorável em meio das classes produtoras, mormente nesta região, assim como na imprensa estadual em geral, conhecedora da importância do empreendimento no que concerne ao futuro econômico de São Paulo. Já se manifestaram entusiasticamente sobre esse magno problema mais de trezentas câmaras municipais de São Paulo e Mato Grosso, e demais Rotary Club que, patrioticamente, se colocaram ao lado da campanha num empenho que deixa antever o seu breve êxito. Em linhas gerais, damos a seguir alguns detalhes técnico-econômicos sobre esse importante fato, compilados pela Comissão de Propaganda e enviados para “O Imparcial” pelo nosso confrade Hélio Serejo:


1º) a ponte, dada as características do terreno, teria, no mínimo, 1.800 metros de comprimento, incluindo-se 350 metros de aterro na margem mato-grossense;
2º) os pilares mediriam entre 10 a 30 metros de altura (pilares centrais e pilares de margem);
3º) tendo-se em vista a topografia geológica nas circunvizinhanças do rio, o sistema de estaqueamento a ser adotado será o de estacas de concreto armado; a carcaça da ponte propriamente dita, seria de madeira, por meio de vigas paralelas, o que possibilitaria a construção da ponte definitiva (concreto ou aço) ao lado da mesma;
4º) os pilares estariam um do outro, 50 a 60 metros;
5º) esse sistema é conhecido pelo nome de “HOWE” e é largamente empregado na Suíça, Estados Unidos e Congo Belga;
6º) para a passagem de vapores na época das grandes enchentes, está prevista na parte mais profunda do rio, a construção de uma parte móvel que se elevará até uma altura de 15 metros;
7º) o ante-projeto é de autoria do engenheiro GOTTARD KUNZLI, brasileiro naturalizado, residente em Presidente Prudente;
8º) o Comandante Nelson de Oliveira, da Marinha de Guerra do Brasil, já deu início à constituição de uma sociedade anônima que poderá financiar a construção da ponte, o que dependerá, naturalmente, de autorização e aprovação governamental;9º) a necessidade da ponte é óbvia, pois facilitará o escoamento da produção do Município de Dourados, futuramente o maior potencial agrícola do país, isto devido à indiscutível uberdade de suas terras;
10º) alguns dados estatísticos do que foi transportado, por balsas, entre o Porto Tibiriçá e Porto XV de Novembro, no biênio 1953-1954: 400.924 cabeças muares, 74.029 pessoas, 16.950 veículos, 48.807 toneladas de cargas, renda verificada no transporte de animais em geral Cr$ 5.784.100,50, renda verificada no transporte de veículos e cargas, Cr$ 3.880.882,50.
   A ponte Maurício Joppert é uma ponte   rodoviária sobre o rio Paraná , entre os estados brasileiros de  Mato Grosso do sul e São `Paulo Construída em concreto protendido e inaugurada no fim de 1964, a ponte tem 2.550 metros  de extensão e, até a inauguração da  ponte Rio Niteroi era a mais extensa do Brasil
Atualmente, a ponte liga-se a Mato Grosso do Sul através de um aterro de cerca de 11 Kilometros , construído para elevar a rodovia em conseqüência da cheia do lago da usina hidrelétrica Eng. Sergio Motta . Do lado sul-mato-grossense está o município de Bataguassu , de onde continua a BR 267, e do lado paulista o município de  Presidente Epitacio   onde acaba a rodovia Raposo Tavares. Me lembro através da História e documentos que a comissão Pró construção daquela que seria a maior obra e mais importante pois interligaria varios estados era constituida por membros do Rotary Clube de Presidente Venceslau e entre estas pessoas tenho orgulho de dizer que um era um grande amigo meu , seu filho um grande amigo meu Sr. Salvador Lopes ,Sr Hélio Serejo e meu avô Frutuoso José Pires , meu avô escrevia as cartas fazendo os pedidos para a obra pois era escritor e relojoeiro e escrevia pra diversos jornais e ficava responsavel pela parte escrita da obra vejo até hoje um quadro nos porões da antiga casa de minha avó ainda viva com uma homenagem pelos serviços prestados ao País sendo então homenageado pelo então Presidente . Foi um sonho concretizado onde muitos funcionários perderam as vidas pela pouca falta de estrutura da epóca e pelo tamanho da obra e também pela profundidade do rio que em varios pontos chegava a 80 - 100 metros de profundidade .Hoje a beleza impressiona pela formação do maior lago do mundo são cerca de 10 km de largura e a beleza da região se tornou atração turistica. O unico problema foi que com a formação do lago da usina refletiu muito na temperatura havendo um aquecimento considerado em toda região causado pela formação do espelho d'agua .

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