José Catarino, presidente reeleito da Pontal Flora
Às vésperas de completar duas décadas de fundação, a Associação de Recuperação Florestal do Pontal do Paranapanema “Pontal Flora”, de Presidente Venceslau, elegeu e empossou a nova direção que conduzirá os destinos da entidade pelos próximos quatro anos. Não houve disputa e a única chapa inscrita, encabeçada por José Alberto Pereira Mangas Catarino - que já ocupava a função de presidente no mandato anterior -, foi eleita por aclamação durante a assembleia geral realizada no fim de semana.
Além de Catarino, representando o Grupo Maria Júlia, compõe a nova direção da entidade o 1° Vice Presidente, Luiz Arthur Gagg (integrando a categoria de sócio optante/produtor rural); 2° Vice Presidente, Oscar Tomio Fudo (representando a Empresa Granol Indústria, Comércio e Exportação S/A.); 3° Vice Presidente, Édison Silveira Campos Neto (representando a Empresa Rio Vermelho Açúcar e Álcool S/A); 1ª Secretária, Sheila Andréia Moreira Santos (representando a Cerâmica Bom Preço); 2ª Secretária, Valquíria Marcelino Garcia (integrando a categoria de sócio optante/produtor rural); 1° Tesoureiro, Vanderley Benedito Penitente Junior (integrando a categoria de sócio optante); e 2° Tesoureiro, Henrique Okada (integrando a categoria de sócio optante). O Conselho Fiscal é formado por José Francisco dos Santos (representando a Cerâmica Urubi); Milton A. Salzedas (representando a Cooperativa das Indústrias de Cerâmica do Oeste Paulista - Incoesp); Jorge Okada (integrando a categoria de sócio optante/produtor rural); Álvaro da Silva (integrando a categoria de sócio optante) e Luiz Gonzaga Ferreira da Costa (integrando a categoria de sócio optante/produtor rural).
Durante a assembleia foram feitas ainda a prestação de contas do mandato e algumas alterações estatutárias, estas últimas visando modernizar e adequar os trabalhos da associação no desenvolvimento de suas funções. Entre as mais importantes, houve a inclusão de mais seis cidades no quadro de abrangência da Pontal Flora, sendo elas Bastos, Iacri, Nova Independência, Parapuã, Rinópolis e Tupã e ainda a criação da categoria de sócio optante, colocando em especial o produtor rural como sócio efetivo e com os mesmos direitos dos sócios contribuintes. A justificativa é a de prestar o devido reconhecimento ao produtor rural, agente de essencial importância no processo da reposição florestal.
Em sua explanação, José Catarino – que assumiu a presidência da entidade em 2009 após fundá-la e fazer parte de seu quadro de diretores até meados dos anos 90 - destacou os feitos ocorridos nos últimos dois anos. De acordo com o presidente reeleito, no período a entidade conseguiu sanar suas dívidas, possibilitando desta forma o inicio da etapa de investimentos na recuperação da infraestrutura do viveiro e no aumento do quadro de funcionários. Houve ainda, segundo Catarino, a retomada do papel político e educacional da Pontal Flora, que se tornou referência em noticiários sobre recuperação florestal na região. A associação também voltou a participar como membro efetivo de comitês ambientais regionais e estar presente em debates e demais atividades referentes à manutenção e preservação dos recursos naturais e florestais da região e do Estado de São Paulo. “Podemos dizer que a Pontal Flora reconquistou seu espaço, retomando a filosofia que norteou a própria criação da associação. Nosso trabalho foi ouvido. Temas que sempre defendemos acabaram por se concretizar em políticas públicas governamentais, como foi o caso do ‘Programa Madeira Legal’ e o mais recente programa lançado pelo governador Geraldo Alckmin, o ‘Mina D´Agua’”, pontua Catarino.
O Madeira Legal é um programa que fiscaliza e certifica empresas consumidoras de matéria prima de origem florestal que compensam o uso de madeira ou lenha efetuando o replantio de árvores ou recolhendo valores relacionados às associações que se destinam a esta tarefa, como é o caso da Pontal Flora. Já o Mina D´Agua é o projeto de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) que visa remunerar os produtores rurais que preservarem nascentes existentes dentro de suas propriedades, fazendo a recuperação de matas ciliares, por exemplo.
Outro trabalho feito na gestão anterior e que terá continuidade é a conscientização pela manutenção dos recursos florestais regionais a partir de projetos de recuperação de áreas degradadas e também o incentivo do plantio de eucalipto como uma cultura sustentável e de retorno financeiro ao investidor. “Consideramos o plantio de eucaliptos hoje como uma espécie de ‘titulo de capitalização’ de pequeno e médio prazo. A árvore pode ser plantada em área própria ou junto com criações de gado, no sistema silvopastoril. O eucalipto cresce rápido, tem mercado certo e garante que o pouco que sobrou de áreas de floresta nativa não seja mais derrubado para virar lenha para fornos comerciais”, explica Catarino.
O passivo ambiental das indústrias sucroalcooleiras também continuará na pauta de atuação da Pontal Flora. “Muitas usinas estão em déficit com o meio ambiente. Não se pode admitir que o álcool combustível ostente o status de ‘etanol verde’ quando o que ainda vemos é um parco e tímido trabalho de responsabilidade ambiental dos grupos industriais do setor”, cita o presidente.
Principal responsável pela reposição florestal da região de Presidente Prudente, a Pontal Flora é a uma entidade sem fins lucrativos e que atua na área desde 1991. Possui um viveiro com capacidade de produção superior a dois milhões de mudas por ano, entre espécies de eucalipto e árvores nativas. Para comemorar os vinte anos de existência no próximo mês de julho, planeja uma solenidade em sua sede que contará com a presença de ambientalistas, técnicos e servidores estaduais e federais, prefeitos e também do Secretário de Estado do Meio Ambiente, Bruno Covas.
O sistema de reposição florestal utilizado e difundido pela Pontal Flora é hoje reconhecido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). O mesmo sistema pode ser comprovado na Nicarágua, país situado na América Central, onde foi implantado com o apoio técnico da entidade dentro do Programa de Modernização do Setor Dendroenergético, que está entrando na segunda fase.
Além de Catarino, representando o Grupo Maria Júlia, compõe a nova direção da entidade o 1° Vice Presidente, Luiz Arthur Gagg (integrando a categoria de sócio optante/produtor rural); 2° Vice Presidente, Oscar Tomio Fudo (representando a Empresa Granol Indústria, Comércio e Exportação S/A.); 3° Vice Presidente, Édison Silveira Campos Neto (representando a Empresa Rio Vermelho Açúcar e Álcool S/A); 1ª Secretária, Sheila Andréia Moreira Santos (representando a Cerâmica Bom Preço); 2ª Secretária, Valquíria Marcelino Garcia (integrando a categoria de sócio optante/produtor rural); 1° Tesoureiro, Vanderley Benedito Penitente Junior (integrando a categoria de sócio optante); e 2° Tesoureiro, Henrique Okada (integrando a categoria de sócio optante). O Conselho Fiscal é formado por José Francisco dos Santos (representando a Cerâmica Urubi); Milton A. Salzedas (representando a Cooperativa das Indústrias de Cerâmica do Oeste Paulista - Incoesp); Jorge Okada (integrando a categoria de sócio optante/produtor rural); Álvaro da Silva (integrando a categoria de sócio optante) e Luiz Gonzaga Ferreira da Costa (integrando a categoria de sócio optante/produtor rural).
Durante a assembleia foram feitas ainda a prestação de contas do mandato e algumas alterações estatutárias, estas últimas visando modernizar e adequar os trabalhos da associação no desenvolvimento de suas funções. Entre as mais importantes, houve a inclusão de mais seis cidades no quadro de abrangência da Pontal Flora, sendo elas Bastos, Iacri, Nova Independência, Parapuã, Rinópolis e Tupã e ainda a criação da categoria de sócio optante, colocando em especial o produtor rural como sócio efetivo e com os mesmos direitos dos sócios contribuintes. A justificativa é a de prestar o devido reconhecimento ao produtor rural, agente de essencial importância no processo da reposição florestal.
Em sua explanação, José Catarino – que assumiu a presidência da entidade em 2009 após fundá-la e fazer parte de seu quadro de diretores até meados dos anos 90 - destacou os feitos ocorridos nos últimos dois anos. De acordo com o presidente reeleito, no período a entidade conseguiu sanar suas dívidas, possibilitando desta forma o inicio da etapa de investimentos na recuperação da infraestrutura do viveiro e no aumento do quadro de funcionários. Houve ainda, segundo Catarino, a retomada do papel político e educacional da Pontal Flora, que se tornou referência em noticiários sobre recuperação florestal na região. A associação também voltou a participar como membro efetivo de comitês ambientais regionais e estar presente em debates e demais atividades referentes à manutenção e preservação dos recursos naturais e florestais da região e do Estado de São Paulo. “Podemos dizer que a Pontal Flora reconquistou seu espaço, retomando a filosofia que norteou a própria criação da associação. Nosso trabalho foi ouvido. Temas que sempre defendemos acabaram por se concretizar em políticas públicas governamentais, como foi o caso do ‘Programa Madeira Legal’ e o mais recente programa lançado pelo governador Geraldo Alckmin, o ‘Mina D´Agua’”, pontua Catarino.
O Madeira Legal é um programa que fiscaliza e certifica empresas consumidoras de matéria prima de origem florestal que compensam o uso de madeira ou lenha efetuando o replantio de árvores ou recolhendo valores relacionados às associações que se destinam a esta tarefa, como é o caso da Pontal Flora. Já o Mina D´Agua é o projeto de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) que visa remunerar os produtores rurais que preservarem nascentes existentes dentro de suas propriedades, fazendo a recuperação de matas ciliares, por exemplo.
Outro trabalho feito na gestão anterior e que terá continuidade é a conscientização pela manutenção dos recursos florestais regionais a partir de projetos de recuperação de áreas degradadas e também o incentivo do plantio de eucalipto como uma cultura sustentável e de retorno financeiro ao investidor. “Consideramos o plantio de eucaliptos hoje como uma espécie de ‘titulo de capitalização’ de pequeno e médio prazo. A árvore pode ser plantada em área própria ou junto com criações de gado, no sistema silvopastoril. O eucalipto cresce rápido, tem mercado certo e garante que o pouco que sobrou de áreas de floresta nativa não seja mais derrubado para virar lenha para fornos comerciais”, explica Catarino.
O passivo ambiental das indústrias sucroalcooleiras também continuará na pauta de atuação da Pontal Flora. “Muitas usinas estão em déficit com o meio ambiente. Não se pode admitir que o álcool combustível ostente o status de ‘etanol verde’ quando o que ainda vemos é um parco e tímido trabalho de responsabilidade ambiental dos grupos industriais do setor”, cita o presidente.
Principal responsável pela reposição florestal da região de Presidente Prudente, a Pontal Flora é a uma entidade sem fins lucrativos e que atua na área desde 1991. Possui um viveiro com capacidade de produção superior a dois milhões de mudas por ano, entre espécies de eucalipto e árvores nativas. Para comemorar os vinte anos de existência no próximo mês de julho, planeja uma solenidade em sua sede que contará com a presença de ambientalistas, técnicos e servidores estaduais e federais, prefeitos e também do Secretário de Estado do Meio Ambiente, Bruno Covas.
O sistema de reposição florestal utilizado e difundido pela Pontal Flora é hoje reconhecido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). O mesmo sistema pode ser comprovado na Nicarágua, país situado na América Central, onde foi implantado com o apoio técnico da entidade dentro do Programa de Modernização do Setor Dendroenergético, que está entrando na segunda fase.
CONSEGUIMOS COM MUITA LUTA TRABALHAR E COLOCAR A PONTAL FLORA EM ORDEM E EM DIA COM SEUS COMPROMISSOS,QUANDO FUNDAMOS A ENTIDADE TINHAMOS UM SONHO DE FAZER DA PONTAL FLORA UMA DAS MAIORES REFLORESTADORAS DO ESTADO ME LEMBRO COMO SE FOSSE HOJE QUANDO FOMOS A PENÁPOLIS ZÉ CATARINO,LUIZ GAGG E EU( VANDERLEI B PENITENTE JUNIOR). QUANDO DECIDIMOS RECOMPOR FAZENDO UMA CHAPA FORTE TINHAMOS ESPERANÇA DE COLOCAR NOVAMENTE ENTRE UMA DAS GRANDES REFLORESTADORAS DO ESTADO E HOJE COM UMA DIRETORIA FORTE, SÉRIA E COMPETENTE ESTAMOS FAZENDO DA ENTIDADE UMA GRANDE REFLORESTADORA.NOSSA PREOCUPAÇÃO COM O MEIO AMBIENTE E REPOSIÇÃO FLORESTAL COMEÇOU A 20 ANOS QUANDO PREOCUPADOS COM O FUTURO PELA ESCASSES DA MADEIRA E O CORTE ILEGAL SUBSTITUIMOS OS CORTES DAS MADEIRAS NATIVAS PELO EUCALIPTO CONCIENTIZANDO AS INDUSTRIAS AO USO DE MADEIRAS TRATADAS.
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