sexta-feira, 4 de março de 2011

pra morrer de rir ( pesada )

Depilação (versão masculina)
Estava eu assistindo tv numa tarde de domingo, naquele horário em que não
se pode inventar nada o que fazer, pois no outro dia é
segunda-feira,quando minha esposa deitou ao meu lado e ficou brincando com
minhas "partes". Após alguns minutos ela veio com a seguinte idéia: Por que não
depilamos seus ovinhos, assim eu poderia fazer "outras coisas" com eles.
Aquela frase foi igual um sino na minha cabeça. Por alguns segundos fiquei
imaginando o que seriam "outras coisas". Respondi que não, que doeria
coisa e tal, mas ela veio com argumentos sobre as novas técnicas de
depilação e eu não tive mais como negar.
Concordei.
Ela me pediu que ficasse pelado enquanto buscaria os equipamentos
necessários para tal feito. Fiquei olhando para TV, porém minha mente
estava vagando tão profundamente nas novas sensações que só acordei quando
escutei o beep do microondas.
Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de
plástico. Achei meio estranho aqueles equipamentos, mas ela estava com um
ar de "dona da situação" que deixaria qualquer médico urologista
sentindo-se como residente. Fiquei tranqüilo e autorizei o restante do
processo.
Pediu para que eu ficasse numa posição de quase-frango-assado e liberasse
o aceso a zona do agrião. Pegou meus ovinhos como quem pega duas bolinhas
de porcelana e começou a passar cera morna. Achei aquela sensação
maravilhosa! ! O Sr. Pinto já estava todo "pimpão" como quem diz: "sou o
próximo da fila"!! Pelo início, fiquei imaginando quais seriam as "outras
coisas" que viriam.
Após estarem completamente besuntados de cera, ela embrulhou ambos no
plástico com tanto cuidado que eu achei que iria levá-los para viajem.
Fiquei imaginando onde ela teria aprendido essa técnica de prazer: na
Tailândia, na China ou pela Internet mesmo. Porém, alguns segundos depois
ela esticou o saquinho para um lado e deu um puxão repentino. Todas as
novas sensações foram trocadas por um sonoro PUTAQUEOPARIU quase falado
letra por letra.
Olhei para o plástico para ver se o couro do meu saco não tinha ficado
grudado na cera. Ela disse que ainda restaram alguns pelinhos, e que
precisava passar de novo. Respondi prontamente: Se depender de mim eles
vão ficar aí para a eternidade!!
Segurei o Dr. Esquerdo e o Dr. Direito em minhas respectivas mãos, como
quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazônica em extinção, e fui
para o banheiro. Sentia o coração bater ... nos ovos. Abri o chuveiroe foi
a primeira vez que eu molho o saco antes de molhar a cabeça. Passei alguns
minutos só deixando a água escorrer pelo meu corpo.
Saí do banho, mas nesses momentos de dor qualquer homem vira um bebezinho
novo: faz merda atrás de merda. Peguei meu gel pós barba com camomila "que
acalma a pele", enchi as mãos e passei nos ovos. Foi como se tivesse
passado molho de pimenta. Sentei na privada, peguei a toalha de rosto e
fiquei abanando os ovos como quem abana um boxeador no 10° round. Olhei
para meu pinto. Ele era tão alegrinho minutos atrás, estava tão pequeno
que mais parecia que eu tinha saído de uma piscina 5 graus abaixo de zero.
Nesse momento minha esposa bate na porta do banheiro e perguntou o que
estava acontecendo. Aquela voz antes aveludada ficou igual um carrasco
mandando eu entregar o presidente da revolução.
Saí do banheiro e voltei para o quarto. Ela estava argumentado que os
pelos tinham saído pelas raízes, que demorariam voltar a nascer.
"Pela espessura da pele do meu saco, meus netos irão nascer sem pelos nos
ovos", respondi.
Ela pediu para olhar como estavam. Eu falei para olhar com meio metro de
distância e sem tocar em nada!!!
Vesti a camiseta e fui dormir (somente de camiseta). Naquele momento sexo
para mim seria somente para perpetuar a espécie humana.
No outro dia pela manhã fui me arrumar para ir trabalhar. Os ovos estavam
mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros. Foi estranho senti  o vento bater em lugares nunca antes visitados. Tentei colocar a cueca,
mas nada feito. Procurei alguma cueca de veludo e nada.
Vesti a calça mais folgada que achei no armário e fui trabalhar sem cueca
mesmo.
Entrei na minha seção andando igual um cowboy cagado. Falei bom dia para
todos, mas sem olhar nos olhos. E passei o dia inteiro trabalhando em pécom receio de encostar os tomates maduros em qualquer superfície.
Resultado, certas coisas devem ser feitas somente pelas mulheres.
Não adianta tentar misturar os universos masculino e feminino.