sábado, 23 de julho de 2011

PRUDENTE EM LUTO COM A MORTE DE LEONARDO

Leonardo Mendonça foi morto durante busca por traficantes na capital
Amigos e familiares não se conformam com a perda


A polícia já tem um suspeito do assassinato do delegado Leonardo Mendonça. Ele foi morto na noite do dia 21/7, na capital, quando perseguia dois rapazes pelas ruas do Jardim Miriam. O corpo do delegado está sendo velado em Prudente.

O corpo do delegado Leonardo Mendonça chegou a Presidente Prudente, por volta das 17h do dia 22/7, escoltado por policiais do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil. A mãe, que não quis gravar entrevista, recebeu o apoio de amigos e parentes. A namorada de Leonardo, Paula Renata Garcia Silva, estava emocionada e disse que ele era uma pessoa excelente e trabalhador. Já o padrinho do delegado, Paulo Roberto Bezerra, falou que “a morte atingiu de uma maneira como se fosse uma bomba sobre a família. É muito triste. Não tem muitas palavras para dizer”. Um professor que deu aula para Leonardo na faculdade não se conforma com a perda do amigo. Ele contou que o ex-aluno sempre demostrou que queria ser delegado, que era a profissão que ele tinha escolhido.

O delegado Leonardo de Mendonça levou um tiro na cabeça e morreu a caminho do hospital. O escrivão José Carlos Pereira, que estava com o delegado, também foi atingido com um tiro no braço. Ele foi medicado e liberado. Os dois policiais foram recebidos a tiros em uma viela, que fica no Jardim Miriam, zona sul de São Paulo, na noite do dia 21/7. Os disparos foram feitos através dos furos de um tijolo vazado no muro. O Jardim Miriam fica na região de Americanópolis e é considerado um local perigoso pela polícia. Mendonça tinha 28 anos e há dois era delegado. No mês que vem, ele seria transferido para Presidente Prudente.

Durante todo o dia, investigadores da capital procuraram os homens que atiraram no delegado e no escrivão. A polícia disse que já identificou pelo menos um dos suspeitos, justamente o que teria matado o delegado. Na fuga, o criminoso deu a arma para um morador da favela e pediu que ele se livrasse dela, mas o morador entregou a pistola para os investigadores

Ifronteira

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