sábado, 14 de janeiro de 2012

Navio Cruzeiro Costa Concórdia Naufrága na Italia deixando seis mortos





Cenas do filme Titanic foram revividas nesta sexta-feira (13) quando o cruzeiro Costa Concordia, com 4.200 pessoas a bordo, encalhou e naufragou nas imediações da pequena ilha italiana de Giglio, situada em águas da Toscana, na Itália. Pelo menos seis pessoas morreram e 15 ficaram feridas, segundo informações da imprensa local.
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O navio partiu da cidade italiana de Savona para empreender um cruzeiro pelo Mediterrâneo, com previsão de passar por outras três cidades da Itália, além de Barcelona (Espanha) e Marselha (França), antes de retornar a Savona.
Entre as pessoas a bordo estão 1.000 italianos, 500 alemães e cerca de 160 franceses, além disso de outros 1.000 membros da tripulação.
Por volta das 21h30 locais (18h30 de Brasília), duas horas após sair de Civitavecchi, a embarcação se encontrava nas cercanias da ilha de Giglio quando a luz apagou. Pessoas que estavam no naufrágio relataram à imprensa italiana que uma grande colisão pôde ser sentida.
Após o choque, os passageiros foram advertidos pelo capitão de que se tratava de um problema elétrico, mas logo o navio começou a inclinar. Todos a bordo colocaram os coletes salva-vidas e se postaram perto das lanchas de emergência.
Quando as pessoas perceberam que não se tratava de um problema elétrico e que estava entrando água na embarcação, houve momentos de pânico e muitos empurrões no momento de realizar o embarque nos botes salva-vidas e nas lanchas dos bombeiros de Civitavecchia e Livorno.
O pároco de Giglio abriu as portas da igreja de San Lorenzo e Massimiliano para acolher os passageiros, muitos deles mulheres  vestidas de modo elegante, com sapatos de salto na mão e crianças chorando.
Quase todas as pessoas já foram levadas para terra, mas a pequena ilha de Giglio não tem condições de abrigar os 4.200 viajantes. Por isso, todos devem ser transportados ao porto de Santo Stefano, na região da Toscana.
O navio acabou naufragando pouco tempo depois à retirada de todos os ocupantes.
O prefeito da ilha de Giglio teme um número maior de vítimas por que a operação de retirada dos últimos passageiros e membros da tripulação apresentou complicações, segundo a imprensa.
Por sua parte, a companhia Costa Crociere, proprietária do cruzeiro Costa Concordia, assegurou que ainda "não é possível definir a causa do problema ocorrido".